O clássico entre Fluminense e Vasco será somente no próximo sábado (22) mas já está dando o que falar. Após o Tricolor entrar com um mandado de garantia para a realização da partida no Maracanã, o Cruz-maltino se movimenta para tentar derrubar o documento na Justiça.
Presidente vascaíno, Eurico Miranda contesta o rival no que se refere ao mando de campo do jogo válido pela semifinal do Campeonato Carioca.
"Estamos analisando ainda, mas tem uma coisa aí que não se sustenta: a questão do mando de campo que eles alegam. O Fluminense não é mandante, o mando é da Federação. A questão de mando apontando para eles é apenas uma questão logística. Só", declarou ao UOL Esporte.
Com o tempo curto, o relógio corre contra os vascaínos. Para conseguir reverter a decisão, o Cruz-maltino deve recorrer ao Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), mas o prazo é considerado insuficiente.
Há, ainda, a possibilidade de recursos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva e na Justiça Comum.
Fluminense se considera mandante
No mandado de garantia, o Fluminense pede que a "Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) determine o estádio do Maracanã como o local determinado para a realização da partida semifinal do Campeonato Carioca – Série A entre o Fluminense Football Club e o Club de Regatas Vasco da Gama, devendo a autoridade impetrada cumprir as regras inerentes ao que determinam os regulamentos acerca da condição de mandante do impetrante".
Pelo regulamento do Carioca, os clássicos devem ser realizados no Maracanã, sendo o Nilton Santos a alternativa imediata em caso de impossibilidades.
Polêmica antiga
A polêmica sobre o lado das torcidas de Fluminense e Vasco no Maracanã não é de hoje. Desde que assinou um contrato com o consórcio que administra o estádio, o Tricolor faz valer o acordo para abrigar seus torcedores no lado direito. O Cruz-maltino, porém, contesta a decisão com o argumento de ter conquistado o setor após ter sido o primeiro campeão do local, na década de 50.
Fonte: UOL