Um dos responsáveis pela maior polêmica do Campeonato Carioca até aqui, o assistente Daniel do Espírito Santo Parro deixará a "geladeira" somente 14 dias após ser suspenso "por tempo indeterminado". Ao lado do árbitro Luís Antônio da Silva Santos, ele assinalou um pênalti inexistente para o Vasco no clássico com o Flamengo em Brasília (DF).
Parro trabalhará na semifinal da Taça Rio neste domingo (9), na partida entre Botafogo e Fluminense, ao lado do também assistente Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa e do árbitro Alexandre Vargas Tavares de Jesus.
Parro ganhou as manchetes porque apontou que houve toque de mão de Renê no finzinho do clássico. O lance definiu o 2 a 2 entre os dois rivais e gerou muita polêmica dos dois lados.
Logo após o erro no Vasco e Flamengo, Sérgio Santos, Membro da Comissão de Arbitragem e de Futebol do Rio de Janeiro (Coaf-RJ), explicou os motivos que levaram ao afastamento de Parro e Luís Antônio da Silva Santos.
"Um é o posicionamento ruim do Luiz Antônio, que ficou encoberto no momento do toque. E o outro é a não participação positiva do primeiro assistente, Daniel Espírito Santo, pois ele deveria informar o árbitro que a bola não bateu na mão e ele poderia votar com a sua marcação. Tendo em vista isto, a Coaf decidiu pelo afastamento dos dois por tempo indeterminado", disse em vídeo.
O UOL Esporte tentou falar com Jorge Rabello, presidente da Coaf, mas não obteve contato até a publicação desta reportagem.
Fonte: UOL