A hora marcada para o duelo com o Madureira (16h, em pleno dia útil), em Moça Bonita, não é uma surpresa para a torcida do Fluminense. Desde o início do Estadual, o Tricolor acumula partidas em horários que não favorecem a ida do público. Para o time, em boa fase, não chega a ser um problema. Mas o torcedor sofre.
Não à toa, o Fluminense é o grande com o menor público do Estadual. Foram 57.821 pagantes em 11 compromissos, o que dá média de 5.256 por jogo. Botafogo e Flamengo, que disputam a Libertadores, têm, respectivamente, 6.748 e 10.327 por rodada. E mesmo o Vasco, que passou por uma crise, teve 8.182 por partida.
Das 11 partidas, apenas uma teve resultado positivo: a final da Taça Guanabara, contra o Flamengo (renda de R$ 183.358,05 para o Tricolor). No somatório, o Fluminense amarga prejuízo de R$ 574.540,84 com bilheteria. É como se, para cada partida, o clube tivesse pago R$ 52.230,98.
Para marcar os horários, a Federação do Rio leva em conta os pedidos da TV e da Polícia Militar. O jogo contra a Portuguesa foi num domingo, às 19h30, em Los Larios. Também num domingo (só que às 19h), o Fluminense jogou em Bacaxá (contra o Boavista) e em Mesquita (Macaé). Nem o clássico com o Botafogo escapou: foi realizado na última quinta, às 21h45, quase ao mesmo tempo que o jogo da seleção.
Para o jogo desta quarta, que será à tarde devido à falta de iluminação artificial em Moça Bonita, o técnico Abel Braga voltou a fazer mistério em relação ao time. Sornoza torceu o tornozelo no treino e é dúvida. Pierre e Douglas, com dores, não treinaram.
Fonte: Extra Online (texto), Reprodução Internet (foto)