Como jogador, Valdir chegou a ficar 16 jogos sem perder para o Botafogo

Domingo, 19/03/2017 - 11:50
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Não faltam exemplos recentes e próximos para alimentar um desejo em Valdir Bigode de se tornar mais do que um auxiliar técnico do Vasco. Hoje, ele comandará o time contra o Botafogo, às 18h30, no Engenhão, pela Taça Rio, rodeado de interinos que mostraram serviço a ponto de terem subido um degrau na carreira.

— Não tenho palavras para descrever esse momento. Foi realmente um presente. É gratificante chegar onde se almeja. Comecei no Vasco ainda criança e hoje estou tendo a chance de voltar ao topo da montanha— disse ontem.

Aos 45 anos, ele passou pelo comando de Campo Grande, Itaboraí e São Pedro, todos de divisões inferiores do futebol do Rio, antes de integrar a comissão técnica fixa do Vasco, em 2015. Sua participação direta nos trabalhos do time profissional oscilaram de treinador para treinador. Com Jorginho, por exemplo, tinha mais abertura do que com Cristóvão, a quem substituirá no banco de reservas ao menos na noite de hoje.

Do outro lado, terá pela frente um auxiliar que pegou um rojão, assim como ele está pegando, e conseguiu se livrar do rótulo de interino: Jair Ventura, que substituiu Ricardo Gomes no Botafogo.

Valdir é visto no clube como um novo Alcir Portela, eterno auxiliar na década de 1990. Hoje, ele pode deixar sua marca.

COMO JOGADOR, FOI BEM CONTRA O BOTA

Nos tempos de jogador, Valdir Bigode sorriu mais do que chorou nos clássicos contra o Botafogo, adversário de hoje. Entre 1991 e 1994, viu o Vasco ficar invicto contra o rival de General Severiano. No período, o time foi tricampeão estadual e passou 16 partidas sem perder, com 11 vitórias e cinco empates.

Nessa sequência, Valdir Bigode esteve em campo em oito partidas, com dois gols marcados. O atacante ainda enfrentou o Botafogo em 1995, quando o Alvinegro voltou a vencer o Vasco, e em 2004, na sua última passagem pelo time de São Januário. Em 2006, ele encerrou a carreira nos gramados.



Fonte: Extra Online