Apostas da diretoria para um 2017 diferente, os reforços do Vasco não embalaram até aqui. Com longo tempo de inatividade e ainda desentrosados em relação ao restante do elenco, eles ainda buscam a condição física e técnica ideal.
Até o momento, o clube contratou oito jogadores. Destes, somente Kelvin chegou a atuar este ano antes de vir para o Cruzmaltino, e mesmo assim somente em uma partida pelo Porto (POR) e entrando no segundo tempo.
Os casos de maior período de inatividade são de Wagner e Muriqui. Os dois, que estavam na China, só haviam jogado anteriormente em agosto do ano passado.
A falta de condicionamento de Wagner, por exemplo, ficou visível no empate em 2 a 2 com o Macaé. De acordo com o Sportv, Rafinha, autor do segundo gol, deu uma arrancada no meio de campo dois metros atrás do meia e chegou para concluir já 12 metros a frente do jogador vascaíno.
Luís Fabiano, Escudero, Jean e Manga são outros que vêm de longo tempo parado. Antes do Vasco, só haviam atuado em novembro de 2016.
Já o lateral direito Gilberto teve sua última partida pelo Latina, da Itália, em 24 de dezembro.
Para o técnico Cristóvão Borges, que está pressionado no cargo, as oscilações neste início de temporada são normais:
"Numa fase de montagem do time, é necessário que tenha regularidade. Para todos eles: enquanto mantiverem a regularidade, continuarão jogando. As oscilações são naturais de acontecer nesse período. Aí, vamos mudando para que a equipe tenha boa performance. Por isso, vão acontecer outras trocas".
Nesta quinta-feira, o Vasco enfrenta o Vitória, em Salvador (BA), pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Por ter empatado a primeira partida no Rio em 1 a 1, o Cruzmaltino precisa vencer ou empatar por dois ou mais gols para ficar com a vaga. Nova igualdade em 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis.
Fonte: UOL