Fato recorrente, as vaias ao técnico Cristóvão Borges deram o tom novamente no Vasco. No frustrante empate em 2 a 2 com o Macaé neste sábado, na estreia do atacante Luís Fabiano, o treinador foi mais uma vez xingado pela torcida e o meia Nenê saiu em defesa de seu comandante.
"A culpa não é dele. É nossa dentro de campo. Não existe um culpado. Essa que é a realidade", declarou ao Sportv.
O jovem zagueiro Jomar foi outro que preferiu eximir Cristóvão Borges de culpa em relação ao momento ruim da equipe na temporada.
"É um grupo. A culpa não e só dele. É do grupo também. Mas agora é focar na Copa do Brasil, esquecer esse resultado. Vamos reverter isso aí na quinta-feira", disse à Rádio Globo em referência ao jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil contra o Vitória.
Yago Pikachu, que entrou no decorrer da partida no lugar de Gilberto, reforçou a necessidade do Vasco em voltar ao caminho das vitórias.
"Claro que a gente precisa vencer para triar essa desconfiança do treinador, de nós jogadores e isso é com vitória. Estamos buscando a todo o momento, não veio hoje, mas virá no próximo", disse.
Para ficar com a vaga na quarta fase da Copa do Brasil, o Vasco precisará vencer o Vitória em Salvador (BA) ou empatar por dois ou mais gols de diferença. Novo empate em 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis.
"Lógico que não é agradável"
Na entrevista coletiva após o jogo, Cristóvão Borges desabafou e admitiu que as vaias incomodam:
"Em relação a esse ambiente, procuro focar no meu trabalho, naquilo que o trabalho precisa, e é muita coisa. Não é fácil justamente pelas circunstâncias. Lógico que não é agradável e que não é o que desejaria, mas isso não é do meu controle também. Tenho que fazer com o que a equipe jogue. Essas coisas mudam também. O desejo do torcedor é o desejo nosso. Nós vamos buscar dar resultado acima de qualquer coisa porque, a partir daí, se ganha tranquilidade", avaliou.
Fonte: UOL
