Fora do Vasco desde 2015, o meia Bernardo acionou o clube na Justiça. Ao todo, o atleta - atualmente no Botafogo-SP - cobra salários atrasados, FGTS, 13º, premiações, férias e até danos morais. A audiência está marcada para o dia 15 de agosto. Em apenas um dos itens, o jogador cobra R$ 32 milhões do Cruzmaltino.
Outros itens curiosos aparecem no processo. O documento, por exemplo, coloca na conta dos atrasos a perda de um carro financiado do jogador. A alegação é a de que o meia, sem receber, não conseguiu cumprir com suas obrigações até perder o automóvel para a Justiça. Bernardo diz ainda que teve que fazer empréstimos bancários por conta da situação.
Outro ponto reclamado pelo jogador é o de que teria sido obrigado a assinar uma "carta de suspensão", em junho de 2015, pelo presidente Eurico Miranda. Já no que se refere a danos morais, o meia acusa o clube de tê-lo exposto na mídia, fato que teria gerado uma grande repercussão popular e que, por consequência, teve como resultado um suposto diagnóstico de síndrome do pânico no atleta.
Procurado pelo UOL Esporte, o vice-presidente jurídico vascaíno, Paulo Reis, não quis entrar em detalhes e nem comentar os tópicos do processo:
"Eu não comento sobre processo. Sou advogado. Respeito as ações", limitou-se a dizer o dirigente.
A maior parte das cobranças de Bernardo se referem ao período em que o clube ainda era administrado por Roberto Dinamite. No que se refere a Eurico, além de danos morais, ele pleiteia a premiação do título carioca de 2015 no valor de R$ 50 mil.
Bernardo já processou o Vasco anteriormenteEsta não é a primeira vez que Bernardo processa o Vasco. Em 2012, o meia acionou o clube na Justiça cobrando salários e FGTS. O imbróglio culminou em litígio e o jogador acabou se transferindo para o Santos.
Vale ressaltar que outros atletas que fizeram parte daquele elenco moveram ou ainda movem processo contra o Cruzmaltino. Alguns deles já obtiveram acordos.
Fonte: UOL