Era para ser um Flamengo x Vasco. Um jogo de futebol, só isso. Mas a confusão iniciada há seis dias movimentou bastidores e deixou em dúvida o futuro dos clássicos no Rio. Abaixo, alguns capítulos da crise.
A briga do Flamengo com a Federação do Rio não tem fim. O pavio é reaceso quando menos se espera. O clube insiste, por exemplo, em dizer que em nenhum momento concordou com a transferência do clássico com o Vasco para Juiz de Fora, opção derrubada pela prefeitura mineira. Da Federação vem a garantia de que o diretor Fred Luz foi consultado e não fez restrições, embora aquela praça não estivesse de fato entre as preferências rubro-negras.
O povo de Manaus sonhou com o clássico que ninguém quer. “Seria uma oportunidade de o time do Flamengo se redimir com as crianças que ficaram esquecidas e não entraram em campo na última vez em que as duas equipes se enfrentaram, na Arena da Amazônia”, lembra Andreia Lopes, mãe de Diego Lopes, de 10 anos, um dos mascotes abandonados no túnel de acesso ao campo por Wallace e cia. na semifinal do Estadual do ano passado.
O major Silvio Luiz, comandante do Gepe, não gosta de opinar sobre a torcida única, mas admite: “O assunto é recente e ainda conflituoso. É claro que a torcida única facilita o serviço das forças de segurança. Mas evito dar opinião”.
A ausência de Carlos Eduardo Pereira na reunião de terça, na Ferj, nem foi sentida. Todos achavam que o presidente do Botafogo estava no Paraguai. Foi, portanto, uma surpresa sua presença na audiência de ontem, no Fórum. A desculpa de que estivera fora do Rio não colou.
Fonte: Blog Extracampo - Extra Online