O Vasco contratou um lateral-direito tão ofensivo que chegou até a jogar de atacante na Itália. Gilberto, quarto reforço do Cruz-Maltino para 2017, chegou por empréstimo da Fiorentina até o fim do ano, será apresentado nesta sexta-feira em São Januário e trará com ele novos tipos de experiência que viveu na Europa. E não levará muito tempo para colocar tudo em prática: segundo ele, está pronto para chegar e jogar.
- Estou bem. Estava treinando. Estou 100%. É chegar e jogar. No Latina (time da Série B ao qual estava emprestado), joguei quase todos os jogos, na minha posição e também como atacante. A parte ofensiva, para mim, é tranquila – disse o lateral.
Na questão defensiva, Gilberto garante ter evoluído na Europa. Este foi um dos aprendizados que o jogador teve durante o período de um ano e meio em que esteve no Velho Continente. Nesta entrevista, este carioca de Bonsucesso fala sobre o que o motivou a voltar, a experiência na Europa e a opção pelo Vasco.
GloboEsporte.com: O que o motivou a voltar para o Brasil?
Estou num momento da minha carreira em que estou com idade boa. Estou maduro, aprendi muita coisa na Europa. Agora, tenho muito a contribuir para o Vasco. Apareceu a oportunidade e vi com bons olhos. Tem muitas coisas envolvidas. Saudade da minha família, dos amigos, vontade de jogar com mais consistência.
O que você aprendeu na Europa?
É um futebol que exige bastante a parte tática. Aprendi bastante coisa: funções defensivas, a parte tática. Aprimorei muita coisa. Os treinadores sempre me deram muita atenção. Nisso tenho muito a contribuir.
Havia outros clubes interessados. Por que você optou pelo Vasco?
Além de ser um grande clube, tem uma torcida maravilhosa, uma boa estrutura. É um clube da minha cidade, onde nasci e cresci. É perto da minha família. Acho que vou ser muito feliz aqui. Nasci em Bonsucesso, tenho amigos lá. O pessoal ficou animado.
Qual sua relação com o Anderson Barros? Como foi o papo com ele para voltar?
Eu já tinha trabalhado com ele, é uma pessoa que sempre me ajudou muito. Ele que fez minha transição para o profissional (no Botafogo). É um cara que tenho respeito e admiração muito grandes. Me tratou muito bem quando cheguei, me explicou como funciona.
Fora de campo, que lições você traz da Europa?
Foi a primeira vez que saí de casa para viver em outro país. Aprendi muita coisa como homem. Uma nova língua. Isso é importante também para quando eu viajar e curtir com a família. Gostei das cidades. A cultura é diferente. Os lugares que mais me marcaram foram o Vaticano e Florença, que é uma cidade muito linda, histórica.
Fonte: GloboEsporte.com