A Fundação Getúlio Vargas (FGV) entregou na última segunda-feira o estudo sobre o Maracanã encomendado pelo governo do Estado, e o parecer aponta que o complexo é viável. São sugeridas algumas medidas como redução de jogos deficitários, adequação do quadro de funcionários, buscar redução de custos com empresas terceirizadas, entre outras. A entrega do estudo explica o otimismo do presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, que na terça-feira, após arbitral na Ferj, mostrou confiança em um breve desfecho para a questão.
O governo aguardava o parecer da FGV para formalizar a escolha de um dos grupos que disputam para abocanhar o contrato de concessão, hoje com a Odebrecht. A possibilidade de nova licitação está praticamente descartada. De um dos lados está a CSM, em um consórcio que também inclui GL Events e Amsterdam Arena. O clube da Gávea já fechou acordo com esse grupo, e afirma que não joga no Maracanã se a concessão for entregue à francesa Lagardère, que atua ao lado da operadora de ingressos BWA.
O Fluminense tem a posição mais confortável. Com um contrato vantajoso, e que não pretende mudar, o clube é favorável ao repasse da atual concessão, e já entrou em acordo com ambos os grupos que disputam a administração do estádio. Em qualquer situação, o clube deve ter mantida a base do seu atual contrato, embora o vice tricolor Cacá Cardoso tenha dito que admite sentar à mesa para ajustes.
Fonte: Blog Bastidores FC - GloboEsporte.com