Quanto custa para reabrir o Maracanã? Essa é a principal pergunta feita pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) para assumir o estádio visando a utilizá-lo já nas semifinais da Taça Guanabara, dia 25 de fevereiro. Em reunião na sede da entidade na manhã desta quarta-feira, o presidente Rubens Lopes revelou que solicitou ao Governo do Estado a liberação para que uma vistoria seja realizada para diagnosticar a real condição do local.
Participaram do encontro representantes das empresas Sunset (segurança), Binarios (engenharia) e Greeleaf (gramado), que se posicionaram e se prontificaram a ajudar na recuperação do Maracanã. Nos últimos dias, o estádio foi invadido, e furtos foram relatados, inclusive com registro de boletim de ocorrência.
- A essência é uma força-tarefa com todos para que coloquemos o Maracanã em condições mínimas que sejam para utilização nas semifinais da Taça Guanabara. Ainda não conseguimos fazer um diagnóstico. Isso será feito a partir do momento que o governo autorize que todos adentrem o estádio para ver todas as dependências e equipamentos. A partir daí, traçaremos um plano - disse Rubens Lopes.
O presidente da Ferj, no entanto, alertou para o caráter emergencial da situação. Fechado desde o Jogo das Estrelas, organizado por Zico, em 28 de dezembro, o Maracanã encontra-se repleto de entulhos e em condições precárias. Relatos apontam para péssimas condições do gramado, por exemplo.
- Estou otimista, mas é preciso que isso seja resolvido de imediato. À medida que o tempo passa, as coisas ficam mais difíceis. O gramado hoje parece um campo de milho, um campo de trigo.
A participação dos clubes no processo de recuperação do Maracanã dependerá do orçamento apresentado para que o estádio seja reaberto. Em 2016, com o estádio já à disposição do Comitê Rio 2016, a Ferj teve atitude similar e conseguiu a liberação para utilizá-lo na decisão do Estadual, entre Vasco e Botafogo.
Fonte: GloboEsporte.com