Estreando como técnico nesta 4ª, Felipe fala sobre carreira e elege Vasco 3 x 2 Santos como melhor atuação da vida; relembre

Quarta-feira, 11/01/2017 - 05:40
comentários

O cara foi craque. Uma das maiores canhotas já vistas. Será que vai ter paciência como treinador? A estreia como técnico acontece nesta quarta-feira, quando o seu Tigres enfrenta a Cabofriense em Los Larios, em Xerém. Lateral, meia, volante, ponta... Felipe desempenhou inúmeras funções na carreira. Agora, ao lado do eterno companheiro Pedrinho, assume a tarefa de tentar levar o Tigres para a fase de grupos do Campeonato Carioca.

O blog bateu um papo rápido com o craque que agora é o mais novo professor da praça.

Normalmente, os grandes treinadores não foram craques em campo. O seu caso é diferente. Como espera ter sucesso? Vai ter paciência?

Obviamente que não dá para cobrar dos jogadores o que eu fiz em campo. Estamos preparados para ter essa paciência que pode ter faltado a muitos desses grandes jogadores que não tiveram sucesso como técnico. Nos preparamos em todos os sentidos.

Como surgiu a ideia de ser treinador?

Chegava perto do fim da carreira de jogador e a gente começou a pensar no que fazer. Sempre falava com o Pedrinho para a gente fazer algo juntos. Ele chegou a trabalhar como comentarista. Aí combinamos de fazer o curso de treinador da CBF. Estamos aí agora. Uma experiência bem legal, estou feliz com essa parceira e com essa nova função.

Qual treinador que você teve ao lado da carreira que te inspira hoje?

Procurei pegar um pouco de cada treinador. Não tem um específico. Dá para misturar as características. Sempre gostei muito do Antônio Lopes e do Vanderlei Luxemburgo.

Qual o primeiro objetivo na nova carreira?

Tivemos pouco tempo de trabalho, principalmente para montar o elenco. Realizamos até peneira para avaliar jogadores. Mas acredito que o trabalho está sendo bem feito. Agora é fazer de tudo para passar da seletiva e jogar o Campeonato Carioca.

Para finalizar, perguntas e respostas rápidas:

O melhor time que jogou: o Vasco de 1997

O marcador mais duro que enfrentou: Amaral

O melhor companheiro: Pedrinho

A melhor atuação da vida como jogador: Jogo contra o Santos, em São Januário, pelo Rio-São Paulo de 1999. O Guilherme fez o gol da vitória com passe meu, fiz gol. Lembro que o Juninho foi expulso e ficou um buraco no meio e eu consegui ir muito bem.



Fonte: Blog Pombo sem Asa - GloboEsporte.com