Você pagou com traição…
O palmeirense Edmundo, cujos malfeitos, embora prescritos, não foram esquecidos, aproveita-se da sua posição de comentarista para vociferar contra o Vasco. Sua fala, porém, depõe contra o próprio. Desnuda o seu rancor e evidencia sua ignorância, traindo-o ao melhor estilo “animal”.
Como noticiado pela imprensa, até houve por parte do Vasco interesse na contratação do atleta Diego Souza. O interesse, porém, esbarrou na milionária engenharia financeira que seria necessária para avançar.
Isso porque, o desenrolar de qualquer negociação junto ao referido atleta, além dos valores a serem desembolsados para sua aquisição junto ao Sport, obrigatoriamente passaria por uma composição no processo em que a empresa DSA EVENTOS pretende receber do Clube a quantia de R$ 5.358.155,64, atualizada até 24/04/2015. Sem falar na reclamação trabalhista que gira em torno de 500 mil reais.
A milionária dívida tem origem em mais um de tantos erros crassos dos antigos administradores, aos quais o Sr. Edmundo, sua chapa “Sempre Vasco/Cruzada Vascaína” e seu parceiro advogado fizeram questão de auxiliar com a prorrogação dos mandatos em agosto de 2014, vã tentativa que tornaria possível um golpe no pleito eleitoral daquele ano.
Aos fatos: os luminares dirigentes de então, amadores e profissionais, quando da saída do atleta Diego Souza para o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, se limitaram a documentar a rescisão do contrato de trabalho, nada tendo disposto acerca do contrato de direito de imagem, cuja vigência iria até 31/03/2015.
Deste modo, além de não pagarem a rescisão trabalhista, permitiram que a empresa DSA EVENTOS executasse o contrato de uso de imagem do atleta pela integralidade dos valores, e não apenas em relação às 4 (quatro) parcelas que estavam em atraso, que totalizavam à época 320 mil reais.
Não fosse isso suficiente para inviabilizar financeiramente qualquer investida sobre o atleta Diego Souza, há um outro fato de extrema relevância ignorado no rancoroso vaticínio de Edmundo. O comentarista, que ao longo de sua carreira assinou dezenas de contratos e se diz “formado em gestão desportiva”, bateu mais um pênalti para fora. Parece não ter aprendido ainda que a saída de um atleta de futebol antes do término do contrato não depende apenas de sua vontade pessoal, mas de questões contratuais e regulamentares (FIFA) junto ao Clube detentor dos direitos federativos (no caso o Sport), como, por exemplo, e no mínimo, a cláusula indenizatória desportiva. Isso é basilar!
Aproveitando o ensejo, fica sugerida ao comentarista a leitura da Lei Pelé!
Assim, claro está que não houve rejeição alguma. Nem poderia, pois como as circunstâncias acima demonstram, a contratação do atleta se apresentou financeiramente impossível dentro da política de responsabilidade da atual gestão. Responsabilidade, aliás, deveria ser a palavra a nortear o comentarista em sua função, afinal é melhor se calar e deixar as pessoas na dúvida do que ser traído pelas próprias palavras e acabar com qualquer interrogação que antes pudesse existir a seu respeito, expondo a todos quais os seus reais interesses.
CASACA!
Fonte: Casaca