Novo reforço para o departamento de futebol do Vasco, o experiente Anderson Barros coleciona em seu currículo alguns "tiros certeiros" pelos clubes no qual passou. Entre os perfis de maior destaque, jogadores que não estavam em alta, mas que caíram como uma luva nos clubes em que o dirigente trabalhou, casos de Loco Abreu, no Botafogo, e Marinho, recentemente no Vitória.
No Alvinegro, Barros foi campeão da Taça Guanabara de 2009, Carioca de 2010 e da Taça Rio de 2012. Além de Loco, trouxe jogadores que fizeram sucesso como Lodeiro, Rafael Marques, Maicossuel e Elkeson. Também fez mágica ao comprar o lateral esquerdo Cortês por R$ 1 milhão e vende-lo por seis vezes mais posteriormente.
No clube de General Severiano construiu uma relação de amizade com o holandês Seedorf e era visto como um "bombeiro", sempre eficaz na hora de apaziguar os ânimos entre elenco e diretoria.
No Vitória, seu principal feito foi a investida em Marinho. Em baixa após passagem frustrante pelo Cruzeiro, o jogador se valorizou no clube baiano, virou um dos destaques do Campeonato Brasileiro e agora é cobiçado por outras equipes, como o Flamengo.
No Rubro-Negro, aliás, Anderson Barros viveu a maior parte da sua carreira. Foram mais de dez anos, começando no futsal, quando trouxe Zé Ricardo, hoje técnico da equipe profissional. Foi o dirigente, inclusive, que o transferiu das quadras para o campo ainda na base.
No Figueirense, entre 2006 e 2008, trabalhou com jogadores que se tornaram revelações para o futebol brasileiro como Cícero, Soares e Cleiton Xavier. Por lá, foi bicampeão estadual, chegou à final de uma Copa do Brasil, mas foi rebaixado no Brasileiro em seu último ano na diretoria.
No Vasco, Barros reencontrará o técnico Cristóvão Borges, com quem trabalhou no Bahia em 2013.
De perfil discreto e avesso à entrevistas, ele trabalhará em conjunto com o gerente de futebol Isaías Tinoco e estará subordinado ao novo vice-presidente de futebol, o Euriquinho, filho do presidente Eurico Miranda.
Divergências com diretorias
Algumas saídas de Anderson Barros dos clubes não foi das mais amigáveis. O dirigente teve problemas com parte da diretoria do Botafogo no fim de sua passagem, embora fosse muito querido pelo elenco. O mesmo aconteceu no Bahia.
Fonte: UOL