Fabio Braz fala do sucesso nas redes sociais, passagem pelo Vasco e amizade com Romário

Quinta-feira, 08/12/2016 - 21:27
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Fábio Braz não é nenhum pensador contemporâneo. Mas, nas redes sociais, a cada rotineira postagem, faz questão de expor a sua filosofia adquirida ao longo dos 38 anos de idade: "A vida é um eterno open bar". Irreverente e "boleirão", o zagueiro que já passou por Vasco e Corinthians ganhou uma porção de seguidores após repetitivamente usar o termo para, segundo ele, expressar as coisas boas do dia a dia. E ele garante: é inspirador. Pelo menos para as 20 mil pessoas que o acompanham.

- O open bar é para tudo na vida, um open bar de tudo. Cada um escolhe o seu. Eu escolhi o open bar de alegria, de gratidão. Sempre digo que a vida é como um open bar, no bom sentido. Aí a galera abraçou e, hoje em dia, todo mundo ri, se diverte, uma coisa do bem para as pessoas - disse Fábio Braz, que vai jogar o Carioca pelo Madureira e explicou como surgiu a "frase motivacional".

- Cara, um dia, no carro, eu estava sem fazer nada. Era até um domingo, estava feliz depois do almoço. Aí resolvi fazer um vídeo animado. Aí falei que a vida era um open de prazer. Aí começou a parar no Instagram dos outros. Fizeram brincadeiras. Começaram a pedir mais vídeos, e a galera sempre pede, manda mensagem pedindo. Então a galera abraçou uma coisa legal, mas em tom de brincadeira mesmo, motivacional, para levar mais alegria, levar a vida com mais prazer, porque as coisas estão difíceis. É mais para poder ajudar, dar uma palavra de alegria.

Paulista, Fábio Braz chegou ao Rio de Janeiro em 2005 para defender o Vasco, após passagem por clubes como Mogi Mirim, Paraná e Portuguesa Santista. Pelo Cruz-Maltino, nunca conquistou o carinho da torcida, de fato, mas foi lá onde ganhou uma nova família, a de Souza Faria, mais conhecida como a de Romário. Afinal, foi nesse período que o zagueiro conheceu o Baixinho, com quem mantém uma forte amizade há 11 anos - e para perceber isso, basta um simples passada por uma rede social do defensor.

- A nossa ligação é muito forte. Começou do nada, quando eu cheguei no Vasco. A gente saiu algumas vezes, conversamos algumas vezes, mas sem marcar nada, combinar nada. Ele tem um jeito mais fechado, tem as amizades dele, tem o grupo fechado dele. Então mais ou menos por isso, rolou meio que uma química, a gente se deu bem, com cada um respeitando o lado do outro, uma grande amizade. Ele é praticamente a minha família, um carinho por todos os familiares dele. Isso tem me ajudado muito, porque eles são pessoas especiais, de caráter, de grande índole. São uma família mesmo.

A amizade com Romário ficou ainda mais forte entre 2012 e 2014, quando o jogador defendeu o Brasiliense e foi morar com o Baixinho em Brasília. Ele, aliás, relata o período em que conviveu com o ex-atacante e atualmente deputado federal.

- Ah, foi bom pra caramba. Independente de ser meu amigo, meu irmão, ele é o Romário, uma pessoa comum, mas que é um ídolo, uma lenda, um mito. Tive a oportunidade de conviver no mesmo teto que ele, uma lição de vida que não tem preço, não tem como explicar - conta o zagueiro em entrevista completa que você confere mais abaixo.

A lição de Fábio Braz

- Ah, sempre falo que a maior lição é a vivência. São os momentos que conquistamos na vida. Comigo não é diferente. Estou sempre fazendo o meu trabalho apesar da idade. Tenho conseguido bons feitos por onde tenho passado. Não tem maior motivação do que estar bem fisicamente, estar sendo reconhecido, não só dentro de campo, como também fora. O Fábio Braz é ser humano, uma pessoa que gosta de ajudar, que busca forças para conseguir fazer um excelente trabalho, independente da idade.

Brincadeiras? Fora de campo

- O Fábio Braz fora de campo é totalmente diferente de quando está em campo. No clube, eu sou mais sério, mais concentrado, até para evitar algumas brincadeiras, a falta de respeito por parte de algum torcedor, de algum jogador. Porque as pessoas às vezes passam do limite. Tem que ter respeito para ser respeitado. Fora de campo, o Fábio Braz é ser humano, extrovertido, que dá muito valor a vida, a saúde, aos amigos, a família. É um ser humano que gosta de ajudar as pessoas, tratar todos de igual para igual. Tenho esses exemplo todos os dias, em todo o lugar. Porque ninguém sabe o dia de amanhã. Eu vivo a minha vida assim, colhendo bons frutos, conquistando amizades boas...

A "filosofia open bar"

- O open bar é para tudo na vida, um open bar de tudo. Cada um escolhe o seu. Eu escolhi o open bar de alegria, de gratidão. Sempre digo que é a vida é como um open bar, no bom sentido. Aí a galera abraçou e, hoje em dia, todo mundo ri, se diverte, uma coisa do bem para as pessoas.

Estava sem nada para fazer e... open bar

- Cara, um dia, no carro, eu estava sem fazer nada. Era até um domingo, estava feliz depois do almoço. Aí resolvi fazer um vídeo animado. Aí falei que a vida era um open de prazer. Aí começou a parar no Instagram dos outros. Fizeram brincadeiras. Começaram a pedir mais vídeos, e a galera sempre pede, manda mensagem pedindo. Então a galera abraçou uma coisa legal, mas em tom de brincadeira mesmo, motivacional, para levar mais alegria, levar a vida com mais prazer, porque as coisas estão difíceis. É mais para poder ajudar, dar uma palavra de alegria.

Amizade com o "irmão" Romário

- A nossa ligação é muito forte. Começou do nada, quando eu cheguei no Vasco. A gente saiu algumas vezes, conversamos algumas vezes, mas sem marcar nada, combinar nada. Ele tem um jeito mais fechado, tem as amizades dele, tem o grupo fechado dele. Então mais ou menos por isso, rolou meio que uma química, a gente se deu bem, com cada um respeitando o lado do outro, uma grande amizade. Ele é praticamente a minha família, um carinho por todos os familiares dele. Isso tem me ajudado muito, porque eles são pessoas especiais, de caráter, de grande índole. São uma família mesmo.

Moradia com o Baixinho em Brasília

- Ah, foi bom pra caramba. Independente de ser meu amigo, meu irmão, ele é o Romário, uma pessoa comum, mas que é um ídolo, uma lenda, um mito. Tive a oportunidade de conviver no mesmo teto que ele, uma lição de vida que não tem preço, não tem como explicar.

E as histórias ao lado do Baixinho?

- Ah, tem bastante história. História é o que mais tem. Mais isso deixa para os bastidores (risos).

Amizade com Romarinho, o filho do Baixinho

- Moramos juntos em Brasília por dois anos. Jogamos dois anos juntos no Brasiliense. Tive o prazer de conviver com ele no início da carreira dele. Nosso laço de amizade é muito grande. Ele é mais do que um irmão, o moleque é uma das pessoas que melhor me trataram no Rio desde que cheguei.

Carioca de 2017 pelo Madureira

- Estou muito motivado, esperançoso também. Sou grato pelo convite do Madureira para disputar mais um Carioca. É poder fazer um bom trabalho pela qualidade do elenco, da comissão técnica. Tem tudo para dar certo e fazermos um ótimo campeonato. Estou muito motivado, muito esperançoso.



Fonte: GloboEsporte.com