Por um motivo um tanto quanto inusitado, o volante Olívio, do CRB, ficará um ano longe do futebol. Na última quinta-feira (25), o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva confirmou que o jogador está suspenso após cair no exame antidoping.
A razão pela qual levou o STJD a punir o atleta é fora do comum. Em maio, Olívio, então capitão do CRB, testou positivo para excesso de testosterona no organismo. Até aí, nada de anormal. O problema é que o volante ‘ganhou’ hormônios a mais por ter usado um gel para combater problemas de ereção.
O produto usado pelo jogador foi o androgel, um remédio aplicado na pele para aumentar o nível de testosterona do organismo. O excesso do hormônio é organismo é proibido tanto pelo Regulamento de Controle de Doping da Confederação Brasileira de Futebol, quanto pela Agência Mundial Antidoping (WADA).
Após a partida diante do Vasco da Gama no dia 11 de maio, pela segunda fase da Copa do Brasil, Olívio foi convocado para participar do exame antidoping. Foi quando o jogador testou positivo para o excesso de testosterona.
O julgamento, no entanto, aconteceu apenas em outubro, quando o STJD decidiu pela punição de um ano de suspensão do futebol. Havia, inclusive, a possibilidade de o atleta pegar até quatro anos de gancho.
Ainda assim, a diretoria do Galo afirmou que não medirá esforços para tentar abrandar a pena do volante, que é capitão da equipe alagoana, titular absoluto e ídolo da torcida.
Fonte: R7