O Vasco vai tomar precauções de segurança para a partida contra o Luverdense, nesta terça-feira, em São Januário, pela Série B. Além do efetivo de policiais militares destacados para o jogo - 200, no total -, a delegação vascaína terá apoio da polícia e de seguranças particulares na ida e saída da concentração. Nas bilheterias, foram disponibilizadas 10 mil entradas, em vez das 15 mil de compromissos anteriores.
Nas cadeiras sociais, palco de confusão no jogo contra o Avaí, na última quarta-feira, haverá controle mais rígido na entrada apenas para sócios. Antes, era permitido que eles levassem convidados para assistir aos jogos. Haverá vigilância especial para evitar novos episódios como do último jogo contra o Avaí.
No ano passado, um protesto de torcedores resultou em agressão ao zagueiro Rodrigo. Ele levou um tapa na cabeça na chegada da delegação ao hotel que servia de concentração ao Vasco antes das partidas.
Na ata do jogo disponibilizada pela Ferj, 110 seguranças de patrimônio são discriminados em São Januário para a partida. Este número não consta em tais documentos de duelos recentes do Vasco no estádio. Apesar disso, a diretoria garante que esta é uma atitude normal.
- Não mudou nada. Não tem nada de diferente em relação aos outros jogos. Sobre os ingressos, a nossa média é de 4 mil pessoas. A capacidade é de 15 mil, mas a carga é de 10 mil - explicou Ricardo Vasconcellos, representante do Vasco na Ferj.
Procurado pela reportagem, o major Silvio Luiz, do Gepe (Grupamento de Policiamento de Estádios) afirmou que o Vasco não pediu reforços de segurança. Segundo ele, o aumento no efetivo - 200 contra 160 no jogo anterior - deve-se à disponibilidade interna.
- Não tem relação nenhuma com o fato de o Vasco ter pedido reforço. É o efetivo que tenho disponível. Como nesta semana não tem nada, está todo mundo no jogo do Vasco - explicou o major do Gepe, Silvio Luiz.
Restrição a torcidas organizadas
A restrição a materiais de torcidas organizadas permanece, mas desta vez apenas para dois grupos específicos: Guerreiros do Almirante e Força Independente. A medida começou justamente no jogo contra o Avaí. Na ocasião, os espaços onde estes torcedores costumam ficar estiveram vazios.
A cautela do Vasco ocorre depois de uma série de problemas no jogo contra o Avaí. Na ocasião, torcedores xingaram o presidente Eurico Miranda após o apito final. Na arquibancada social, iniciou-se confusão entre a polícia militar e alguns presentes, com direito a spray de pimenta, que culminou num entrevero entre Eurico Brandão, filho do mandatário, e soldados, resolvido no Jecrim.
O Vasco enfrenta o Luverdense às 21h30 (de Brasília) desta terça-feira. O Cruz-Maltino é o segundo colocado da Série B, com 58 pontos, faltando quatro rodadas para o término da competição.
Fonte: GloboEsporte.com