Que o Vasco mereceu ser derrotado pelo Brasil de Pelotas, por 2 a 1, no sábado passado, é incontestável. Mas da atuação ruim da equipe pode-se achar um ponto positivo: depois de quase dois meses (56 dias), Nenê voltou a dar uma assistência. Ela veio junto à boa jogada do camisa 10, que conduziu, cortou os marcadores e passou para Douglas, na medida, completar.
Nesse tempo da "seca de assistências", Nenê disputou nove partidas - oito pela Série B e uma pela Copa do Brasil (quatro vitórias, três empates e duas derrotas - houve ainda mais um revés nesse tempo, mas o camisa 10 não estava em campo). O último passe decisivo havia sido no dia 10 de setembro, na vitória por 3 a 2 sobre o Oeste. Foi uma assistência para Éderson.
Em julho, Nenê teve uma lesão na coxa, e após tratamento intenso para se recuperar da fibrose e retomar o ritmo, ele voltou a ter sequência de jogos no Vasco. Mas o rendimento, não só dele como de toda a equipe, não vem sendo semelhante ao apresentado na campanha invicta do título estadual.
Não se pode jogar sobre Nenê toda a carga de dificuldades do Vasco em campo. O que é certo, porém, é fato que o time precisa de seus dias de inspiração. É o que Jorginho espera para a próxima terça-feira, contra o Luverdense, em São Januário, às 21h30 (de Brasília).
- O Nenê é um jogador muito voluntarioso, mesmo não sendo esse jogador de confronto. É extremamente inteligente e não desiste nunca. Nenê é sempre um jogador muito importante - disse o treinador.
Na Série B, Nenê tem sete assistências. É o segundo colocado do quesito, ao lado de Diogo Oliveira, do Brasil de Pelotas, Marcos e Gérson Magrão, do CRB. Nadson, do Paraná, Roberto, do Criciúma, e Jean Carlos, pelo Vila Nova (agora ele está emprestado ao São Paulo). A contagem é do Twitter Goleada Info, checada pelo GloboEsporte.com.
Em entrevista coletiva dada em outubro, perguntado sobre a diminuição dos gols, já que ele fez um ótimo primeiro turno, Nenê disse que sua função no time é dar assistência.
- Minha função é dar assistência. Acaba que se não faço gol parece que não estou no mesmo nível, mas é coisa normal, faz parte. Não me sinto mais responsável, porque no grupo somos um só. Todo mundo perde, todo mundo ganha.
Fonte: GloboEsporte.com