Felipe Garcia e Nenê passam por um jejum incômodo na Série B. Artilheiro e vice da competição, com 13 e 12 gols, respectivamente, a dupla não marca desde o mês de setembro. Na tarde deste sábado, eles estarão frente a frente no Estádio Bento Freitas para o duelo entre Brasil de Pelotas e Vasco, pela 34ª rodada, com objetivos diferentes. Enquanto um tenta assegurar seu time de volta à elite do Brasileirão, o outro busca a reaproximação com o G-4 na reta final.
Será a oportunidade de Felipe dar o troco em Nenê. No confronto entre as equipes no primeiro turno, o meia-atacante vascaíno deixou sua marca na vitória por 2 a 0 em São Januário. O jogador xavante busca colocar um fim na seca pessoal e na do clube. Ele não vai às redes há cinco jogos, e o Brasil não vence há quatro. Como atuou em 31 rodadas da Série B até o momento, tem média de 0,42 gol por jogo. Porém, reforça que sua intenção é também municiar os companheiros.
– Claro que é importante fazer gols, mas mais importante ainda é ajudar meus companheiros dentro de campo. A minha intenção não era somente balançar a rede, mas sim a construção das jogadas para que eles (gols) acontecessem. Felizmente, venho tendo oportunidade de ficar mais próximo da meta adversária, e os gols têm saído de forma natural. No próximo jogo, espero conseguir ajudar o Brasil a retomar as vitórias no campeonato – afirma Felipe Garcia, via assessoria de imprensa.
Já Nenê esteve menos tempo em campo. Participou de 26 duelos, o que lhe rende uma média levemente superior à de Felipe: 0,46 gol por partida. Contudo, a disparidade na frequência de tentos marcados pelo camisa 10 do Vasco é o que mais chama atenção. Depois de começar a Série B a todo vapor, com oito gols nas primeiras cinco rodadas, fez apenas mais quatro nos 21 confrontos seguintes. Em sua defesa, reforça que a função prioritária é armar as jogadas para os companheiros.
– A questão dos gols era mais um número, minha posição é dar passe para gol. Claro que eu gostaria de marcar todo jogo, mas às vezes não acontece. Não me cobro por isso, me cobro para dar o máximo para o time. Não sou atacante, até atacante tem jejum. Então, não me preocupo – destacou na última segunda-feira.
Depois de figurar em algumas rodadas no G-4, o Brasil relaxou com a permanência na Série B garantida, principal meta do clube. Hoje ocupa a 12ª colocação, com 46 pontos, a oito do G-4. O Vasco vive um momento de cobrança da torcida pela irregularidade no segundo turno. Está em segundo, com 58 pontos, três a menos que o líder Atlético-GO. Nas últimas cinco partidas, venceu apenas duas.
Fonte: GloboEsporte.com