Basquete: Ex-técnicos de Vasco e Urubu, Hélio Rubens e Mortari reforçam importância do clássico

Quinta-feira, 27/10/2016 - 07:41
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Em meio à desorganização que marca as finais do Carioca de basquete, o técnico do Flamengo, José Neto, e o do Vasco, Christiano Pereira, quebram a cabeça para conquistar a taça. Há 16 anos, Cláudio Mortari e Hélio Rubens passaram pela mesma situação na decisão do Campeonato Brasileiro, com festa cruz-maltina.

Às 19h45 desta quinta-feira, os rivais fazem o segundo jogo do playoff, em São Januário, com torcida única do Vasco. Por ter vencido o primeiro (89 a 87), o Rubro-negro pode ser campeão. Caso contrário, a terceira partida será na sexta-feira, ainda sem local definido.

— O Rio tem a característica de levar a popularidade dos clubes de futebol para o basquete. É diferente de São Paulo. Isso traz muita visibilidade, porque os jogos são disputados e a torcida comparece — diz Mortari, treinador do Flamengo em 2000.

Na época, as duas equipes contavam com vários atletas da seleção. Na Gávea, os veteranos Oscar e Pipoka eram os astros. No lado vascaíno, os ídolos eram Rogério, Demétrius e o porto-riquenho Vargas.

— Chorei de emoção ao voltar a São Januário para a reinauguração do ginásio. Vi que o trabalho ficou na memória dos torcedores. Tenho muito orgulho de ter participado daquele projeto — conta Hélio Rubens.

Rivais na beira da quadra em 2000, os dois treinadores criticam a desorganização que marca o Carioca deste ano. O segundo jogo decisivo teve que ser transferido de ontem para hoje por falta de ginásio.

— Quem dirige tem que criar condições para os jogos, e não marcá-los sem torcida. Os valores estão invertidos, é lamentável — ataca Mortari.

Já Hélio Rubens recordou das quatro partidas da final do Brasileiro de 2000, que lotaram o Maracanãzinho.

— Infelizmente não conseguimos ver a organização progredir — critica: — O esporte de competição é dedicado ao público, que deve estar sempre presente. Sem a torcida, o jogo não se justifica.



Fonte: Extra Online