Dedé está liberado para assinar pré-contrato com qualquer equipe desde o último domingo. A seis meses do fim do vínculo com o Cruzeiro, porém, a expectativa é de permanência por mais algumas temporadas. Conforme apurou o Superesportes, as negociações para a renovação estão evoluindo, com grandes chances de um acordo ser confirmado até janeiro de 2017. Estrategicamente, os empresários do zagueiro já revelaram consultas de pelo menos três clubes nesta segunda-feira.
"Dedé tem contrato com o Cruzeiro e, por tudo que aconteceu de bom e de ruim com ele no clube, tem interesse em permanecer. Já iniciamos conversas com o Cruzeiro e a prioridade, claro, será sempre buscar o caminho da renovação, mas nós, que representamos e zelamos pela carreira do atleta, não podemos desconsiderar sondagens e posso garantir que, mesmo na reta final de retorno aos gramados, Dedé já recebeu três”, garantiu Ubiraci Cardoso através de assessoria de imprensa do jogador.
No Cruzeiro desde 2013, Dedé jogou com regularidade até o fim de 2014. Em suas duas primeiras temporadas, o jogador disputou 85 partidas e marcou oito gols, sendo peça importante na conquista do bicampeonato brasileiro. Em 2015, porém, Dedé ficou por toda a temporada em tratamento médico e não jogou uma vez sequer. Já em 2016, o defensor de 1,92m fez seis apresentações, mas voltou a enfrentar problemas de lesão e precisará começar do zero novamente.
O Cruzeiro entende que, pelo tempo que Dedé ficou parado – ele não atua desde 28 de fevereiro –, poderia prolongar o vínculo automaticamente. O processo, no entanto, poderia ser discutido na justiça, e o clube celeste gostaria de evitar o embate até pelo que o zagueiro representa na Toca da Raposa II. São 91 jogos pelo Cruzeiro e oito gols marcados. Ele estreou com a camisa celeste em maio de 2013 e chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira depois de boas atuações.
Contratado junto ao Vasco em abril de 2013, Dedé foi o reforço mais caro da história do Cruzeiro. O clube celeste desembolsou R$ 14 milhões para comprar 45% dos direitos econômicos do zagueiro. Ele lidera a lista que ainda tem Arrascaeta, Rafael Sobis, Ramón Ábila, Willian, entre outros.
Fonte: Superesportes