Braço direito de Jorginho, Zinho tem pouco mais de um ano de Vasco. Nesse tempo, acompanhou a queda do time para a Série B, em 2015, o início de boa campanha na segunda divisão este ano e agora vive à mercê das cobranças da torcida cruz-maltina, que critica ferrenhamente a queda de rendimento do time. Com duas derrotas consecutivas, a sequência levou o time à vice-liderança e abriu margem para que a pressão aumentasse.
O Vasco enfrenta o Londrina neste sábado, às 18h30 (horário de Brasília), na Arena da Amazônia, pela 30ª rodada da Série B do Brasileiro. Uma vitória, "casada" com uma derrota ou um empate do Atlético-GO recoloca o time cruz-maltino de volta à liderança, na porta da Série A, e é imprescindível para o time resgatar o apoio do torcedor.
- Ainda estamos no G4, mas perdemos a liderança e estamos a um ponto do líder. O nosso grande objetivo é o Vasco na primeira divisão. Mas, com o título, melhor ainda. A gente precisa vencer os jogos, ou a diferença de pontos aumenta. Cada jogo é uma decisão. As equipes melhoraram, se reformularam, e a coisa afunilou. Temos que voltar a jogar nosso jogo, da forma que fizemos durante 80% do ano - ponderou o auxiliar.
O Vasco desembarcou em Manaus na tarde desta quinta-feira. Na chegada, os atletas foram alvo de protestos por parte da torcida, que não digeriu a recente derrota por 3 a 1 para o Paysandu. O clima, garante Zinho, não pode afetar o elenco na reta final do campeonato . Ex-jogador, Zinho alivia para o lado do torcedor e entende como natural a cobrança.
- Torcida é assim mesmo. Você é idolatrado. Fica lá em cima. Aí, quando os resultados não aparecem, quando só vem resultado negativo, a gente tem que assimilar e respeitar as opiniões (da torcida). Fizemos um ano brilhante. Não são dois resultados e um momento de oscilação que vão tirar a confiança. Temos que entender que a cobrança é algo natural do futebol brasileiro, e a gente tem que conviver com isso. Um bom resultado traz de novo a tranquilidade.
Fonte: GloboEsporte.com