A disputa entre Globo e Esporte Interativo pelos direitos de transmissão do futebol vai devolver aos clubes uma propriedade comercial que por duas décadas foi explorada pela Globo.
A partir de 2019, quando passam a valer os contratos firmados com as duas emissoras, os clubes serão os responsáveis pela venda da publicidade estática que fica ao redor do gramado.
Atualmente, o contrato com a Globo concede à emissora o risco desse negócio, e os clubes recebem uma verba relativa às placas no contrato de TV.
Para 2019, porém, essa cláusula deixa de existir, o que vai forçar os clubes a voltarem a sentar juntos para discutir a comercialização de uma propriedade conjunta, algo que acabou em 2011, quando o Clube dos 13 foi implodido exatamente para discussão de novo contrato de televisão, que passou a ser negociado de forma individual pelos clubes.
Segundo a Máquina do Esporte apurou com fontes ligadas às negociações, a decisão de não vender as placas partiu da própria Globo. Geralmente, a emissora faz um pacote fechado para suas transmissões. O cotista da TV acaba comprando a placa de publicidade ao redor do campo. Este ano, a emissora teve mais dificuldade em fazer a venda casada, o que gerou até uma nova situação. A cerveja Proibida, concorrente da Brahma, que é a cotista da TV, foi quem comprou a placa estática nos gramados.
Esse modelo de negócio já é utilizado na Série B, em que a agência Sportpromotion faz a comercialização do torneio, num acordo com a CBF. No caso do Brasileirão da Série A, porém, a história pode ser diferente, já que os clubes costumam ser os donos das propriedades de comercialização da competição, e a CBF apenas dá o seu aval para a oficialização técnica do torneio.
Até agora, não há sinalização de que os clubes tenham feito qualquer movimento para começar a planjear essa venda. Como os direitos de arena são das duas equipes que disputam o jogo, obrigatoriamente a negociação terá de ser coletiva.
Ontem, o Internacional, que fechou com o Esporte Interativo um acordo para 2019 e 2020, anunciou acerto com a Globo para todas as mídias a partir do ano seguinte até 2024. O clube gaúcho é o 24º a fechar com a emissora. O negócio, porém, significa que pelo menos nos próximos oito anos não haverá como os clubes sentarem na mesma mesa para uma negociação dos contratos de TV. O mesmo não se pode dizer da publicidade estática.
Para 2019, porém, essa cláusula deixa de existir, o que vai forçar os clubes a voltarem a sentar juntos para discutir a comercialização de uma propriedade conjunta, algo que acabou em 2011, quando o Clube dos 13 foi implodido exatamente para discussão de novo contrato de televisão, que passou a ser negociado de forma individual pelos clubes.
Segundo a Máquina do Esporte apurou com fontes ligadas às negociações, a decisão de não vender as placas partiu da própria Globo. Geralmente, a emissora faz um pacote fechado para suas transmissões. O cotista da TV acaba comprando a placa de publicidade ao redor do campo. Este ano, a emissora teve mais dificuldade em fazer a venda casada, o que gerou até uma nova situação. A cerveja Proibida, concorrente da Brahma, que é a cotista da TV, foi quem comprou a placa estática nos gramados.
Esse modelo de negócio já é utilizado na Série B, em que a agência Sportpromotion faz a comercialização do torneio, num acordo com a CBF. No caso do Brasileirão da Série A, porém, a história pode ser diferente, já que os clubes costumam ser os donos das propriedades de comercialização da competição, e a CBF apenas dá o seu aval para a oficialização técnica do torneio.
Até agora, não há sinalização de que os clubes tenham feito qualquer movimento para começar a planjear essa venda. Como os direitos de arena são das duas equipes que disputam o jogo, obrigatoriamente a negociação terá de ser coletiva.
Ontem, o Internacional, que fechou com o Esporte Interativo um acordo para 2019 e 2020, anunciou acerto com a Globo para todas as mídias a partir do ano seguinte até 2024. O clube gaúcho é o 24º a fechar com a emissora. O negócio, porém, significa que pelo menos nos próximos oito anos não haverá como os clubes sentarem na mesma mesa para uma negociação dos contratos de TV. O mesmo não se pode dizer da publicidade estática.
Fonte: Máquina do Esporte