Projeto de referência no esporte brasileiro, o CAPRRES tem uma parcela de contribuição no excelente desempenho da dupla Ágatha e Bárbara Seixas nos Jogos Olímpicos de 2016. Medalhistas de prata na edição do Rio de Janeiro, as jogadoras de vôlei de praia usufruem da metodologia do centro avançado vascaíno desde o início de 2015, fazendo avaliações periódicas e trabalhos regenerativos no Complexo Esportivo de São Januário.
Tudo começou no ano passado, quando a psicóloga cruzmaltina Maíra Ruas, que atende as atletas desde 2013, indicou o gerente científico Alex Evangelista para coordenar a equipe de trabalho da dupla. A sugestão foi aceita e o profissional colocou à disposição de Ágatha e Bárbara toda a estrutura oferecida pelo CAPRRES ao Departamento de Futebol. O trabalho foi de suma importância para a melhora de perfomance da dupla.
Ágatha e Bárbara já possuíam um nome consolidado dentro do Circuito Brasileiro, mas ainda não haviam obtido títulos importantes a nível internacional. Curiosamente, as duas principais conquistas da dupla antes da medalha olímpica ocorreram no ano passado, após a implementação da metodologia do CAPRRES. As jogadoras se tornaram campeãs do Circuito Mundial e do Campeonato Mundial, realizado em Haia (HOL).
- Trabalho com a Ágatha e a Bárbara desde 2013. Quando retornei ao Vasco no ano passado, através do CAPRRES, indiquei o Alex Evangelista para coordenar o trabalho desenvolvido pela equipe da dupla. Ele aceitou o desafio e ocorreu uma mudança significativa na performance delas. O trabalho começou num momento em que estávamos na briga por uma vaga nas Olimpíadas. Era uma disputa difícil, mas conseguimos e o CAPRRES foi fundamental. O pódio olímpico da dupla, sem dúvida, tem uma contribuição muito grande do CAPRRES, que deu todo suporte e ofereceu para elas tudo que era necessário. Elas foram ao Vasco muitas vezes e agradecem ao clube pelo suporte - afirmou Maíra Ruas, psicóloga do Vasco e da equipe da dupla Ágatha e Bárbara Seixas.
Primeiro campeão olímpico no Vôlei de Praia Feminino, o Brasil não disputava a medalha de ouro desde os Jogos de Atenas, em 2004, quando foi representado na decisão por Adriana Behar e Shelda, atletas que possuem uma vasta relação com o Vasco da Gama. O resultado obtido por Ágatha e Bárbara Seixas, portanto, é histórico e serve para evidenciar a qualidade do trabalho desenvolvido no Centro Avançado de Prevenção, Reabilitação e Rendimento Esportivo do Vasco da Gama.
- Entramos nos Jogos Olímpicos almejando a medalha de ouro. Esse desejo se tornou ainda maior após garantirmos uma vaga na final. O título não veio, infelizmente, mas estar no pódio é algo muito grande, que festejamos bastante, até mesmo porque essa foi a primeira Olimpíada que a dupla disputou. O sentimento é de dever cumprido, satisfação e felicidade, pois demos o nosso melhor, representamos o Brasil da melhor forma possível - finalizou a psicóloga vascaína Maíra Ruas.
Fonte: Site oficial do Vasco