Riascos entrou na Justiça com o intuito de se desvincular do Cruzeiro. A intenção do colombiano é receber o aval para atuar em outra equipe. Sem um parecer favorável, ele continua em litígio com os mineiros. Neste período, o clube não vem pagando os valores referentes ao salário do centroavante.
O jogador tem vencimentos avaliados em R$ 230 mil mensais e vínculo até dezembro de 2017. Contudo, quando se recusou a retornar a Belo Horizonte, alegando ameaças e manifestações violentas da torcida contra a sua residência, o atleta foi multado pela diretoria. No retorno à Colômbia, apoiado pelo empresário Mauro Bousquet, a cúpula suspendeu os pagamentos ao jogador.
Enquanto a situação do colombiano não for definida na justiça, o clube se nega a realizar os pagamentos. O jogador teve o seu pedido de rescisão negado nessa terça-feira (16). Entretanto, esta foi apenas a primeira instância. A decisão judicial cabe recurso e será prolongada.
O problema envolvendo Riascos e Cruzeiro teve início em 17 de julho, quando os mineiros foram derrotados pelo Fluminense, no estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, na Baixada Fluminense. Na ocasião, o atleta teria se referido ao clube como "merda" em entrevista à Rádio Itatiaia.
"Não está normal, não estou feliz por tudo isso que está acontecendo. Temos que procurar uma solução, não podem tirar minha felicidade para vir jogar nesta merda aqui", afirmou à época.
Diante do problema, o atleta foi afastado pelo diretor de futebol Thiago Scuro. Na semana seguinte, o presidente Gilvan de Pinho Tavares ratificou a posição adotada pelo funcionário do clube. Após o pronunciamento do mandatário, o atleta retornou à Colômbia com o intuito de se proteger, uma vez que garante ter sido ameaçado por membros de facções.
Fonte: UOL