Arbitragem calamitosa prejudica o Vasco mais uma vez na Copa do Brasil
Já havia ocorrido em casa, na fase anterior, diante do CRB, quando um pênalti claro sobre Julio Cesar não foi marcado na segunda etapa, antes do empate obtido pelo Vasco. Mas na última quarta-feira a situação em termos de arbitragem foi ainda pior.
Vamos aos lances:
Aos 9 minutos do 1º tempo, após boa enfiada de bola executada por Henrique, Leandrão recebeu em condição legal, mas o bandeirinha marcou impedimento inexistente. Leandrão ficou de cara para o gol e chegou a fazer o arremate, de qualquer maneira, após a paralisação do lance.
Aos 26, Jorge Henrique sofreu falta de Tiago Costa, próximo ao círculo central, no campo de ataque do Vasco, e o árbitro nada marcou, proporcionando o contragolpe da equipe adversária, paralisado com falta cometida por Nenê. Madson reclamou da não marcação da infração a favor do Vasco e levou seu segundo cartão amarelo na Copa do Brasil.
Aos 28, falta clara sobre Nenê na meia direita, altura da intermediária, campo de ataque do Vasco, não marcada pela arbitragem, cometida por Wellington César, que na sequência foi derrubado por Jorge Henrique, tendo sido aplicado cartão amarelo para o jogador do Vasco. No minuto seguinte outra falta de Wellington César, desta vez sobre Marcelo Mattos, mas o árbitro poupou o defensor tricolor de levar um cartão amarelo no lance.
Aos 32 Madson recebeu falta clara no nariz do bandeirinha, que não a assinalou. O árbitro foi quem marcou a infração.
Aos 38 Nenê sofreu falta de Néris, na lateral esquerda, campo de ataque do Vasco, próximo à linha de fundo, ignorada pela arbitragem.
Aos 41 minutos, em escanteio contra o Vasco, Rodrigo sofreu falta de Néris quando subia para o cabeceio. O árbitro assinalou apenas novo córner, visto que a bola tocara em Rodrigo antes de sair. O bandeirinha marcou tiro de meta e depois o árbitro ratificou a marcação do bandeirinha. Ou seja, todos erraram. A falta sobre Rodrigo não foi percebida por ambos.
Logo no começo do segundo tempo, aos 17 segundos de partida, Nenê sofreu falta no campo de ataque do Vasco, próximo à linha de fundo, pelo lado direito, cometida desta vez por Marcílio, ignorada pela arbitragem. Foi a terceira na partida sobre ele não apitada.
Aos 16, pênalti claríssimo a favor do Vasco, lance capital da partida, que passou em branco pela arbitragem. Em cobrança de escanteio efetuado por Andrezinho, na caída da bola esta bateu no braço do zagueiro Néris, que estava aberto na ocasião.
Aos 29, em arremate de Jorge Henrique de fora da área, o goleiro do Santa Cruz Tiago Cardoso desviou a pelota para escanteio, mas nem o árbitro nem o bandeirinha viram o toque nítido do goleiro na bola e apenas o tiro de meta foi marcado.
Em outros dois lances polêmicos a arbitragem acertou. Aos 27 da segunda etapa ao marcar falta contra o Vasco, próxima à entrada da área, apesar de na sequência do lance ter havido impedimento na jogada, pois, na origem, foi cometida a infração. E aos 36 minutos da segunda etapa, quando Jorge Henrique se antecipou ao goleiro e este esteve muito próximo de cometer pênalti sobre o vascaíno, pois levou sua mão esquerda ao chão, a poucos centímetros do pé de Jorge Henrique, que caiu na sequência.
Em resumo, a arbitragem mais uma vez prejudicou o Vasco em um lance capital, além de ter errado sistematicamente contra o clube no decorrer do jogo, nos mais variados lances,conforme destacado.
O time, apesar do gol tomado com apenas um minuto de jogo e de ter feito o seu somente aos 43 minutos da etapa final, mereceu a vitória, tendo criado cinco grandes chances no primeiro tempo, com Nenê, Leandrão, Jorge Henrique e duas vezes através de Madson e mais outras cinco na segunda etapa, com Nenê, Caio Monteiro, Julio César, Thales e Jorge Henrique, este último acertando a trave adversária. Quanto ao Santa Cruz, teve três chances de gol na segunda etapa apenas,
Fonte: Casaca