Paulo Reis fala sobre situação do atacante Junior Dutra

Junior Dutra finalizou nesta sexta-feira os exames médicos no Vasco. Apesar de aprovado, ele ainda aguarda para ser oficializado pelo Cruz-Maltino. O motivo é a espera pela liberação do Al Arabi, do Catar, clube com o qual o atacante rescindiu em maio deste ano, na Justiça, alegando salários atrasados. A diretoria vascaína não trata o caso como empecilho e aguarda a resolução da questão para os próximos dias. O jogador vai assinar contrato até abril de 2017, com opção de renovação até dezembro do mesmo ano.

- Consultamos nossos advogados, e foi dado o ok. Eurico também foi procurado e autorizou, então seguimos adiante. Se não chegar a liberação (do Al Arabi), o jogador vai requisitá-la na Fifa - explicou o vice-presidente jurídico do Vasco, Paulo Reis.

A expectativa é de que no domingo haja uma resposta do Al Arabi sobre a questão. A janela de transferências internacionais do Brasil fecha na próxima terça-feira, mas o caso de Dutra é tratado de forma diferente. Como ele está sem clube desde maio, basta que as informações iniciais sejam incluídas no sistema de transferências da Fifa para que ele possa ser regularizado.

A tendência é de que, se o Al Arabi não liberar, a Fifa conceda autorização para o jogador sem problemas. Só depois, o litígio entre Dutra e o clube árabe será analisado pela entidade, em processo que pode levar até um ano e meio. O Vasco, porém, não se vê preocupado com a questão. O caso é comparado ao enfrentado por Hernane (Bahia), Cleiton Xavier e Egídio (Palmeiras), que também deixaram seus clubes no exterior pela Justiça e puderam atuar normalmente no Brasil.

- O Vasco não tem influência nem participação nisso. Não provocou a saída do atleta. Não vejo como isso possa prejudicar o Vasco – completou Reis.

Fonte: GloboEsporte.com