Luan foi convocado para a seleção olímpica, mas não graças ao desempenho da defesa do Vasco nos últimos jogos da Série B. O setor atravessa fase de turbulência, com desfalques, erros individuais e coletivos, tudo isso refletido na média de gols sofridos. Neste sábado, 16h30, contra o Avaí, na Ressacada, a equipe do técnico Jorginho entra em campo com o sinal de alerta ligado para a trupe da zaga.
A partir do jogo contra o Atlético-GO, quando o Vasco perdeu a invencibilidade na Segunda Divisão, o time não conseguiu ser mais o mesmo defensivamente. Antes, disputou sete partidas e sofreu quatro gols, uma média de 0,5 gols a cada rodada. Do tropeço contra o Dragão para cá, foram seis jogos e nove gols sofridos, média de 1,5.
- A responsabilidade é minha. Eu, como treinador, preciso estar atento a isso - garante Jorginho.
Entretanto, um dos fatores que explicam a oscilação extrapola o alcance do técnico. Nas seis últimas partidas, em apenas duas o Vasco jogou com Martín Silva, Madson, Luan, Rodrigo e Júlio César, quinteto que forma a retaguarda. Os desfalques têm sido constantes e com isso há perda em entrosamento.
Além disso, os erros têm se multiplicado. Contra o Atlético-GO, Rodrigo teve uma de suas piores atuações pelo time de São Januário. Na derrota para o Paysandu, em casa, a marcação falhou nos dois gols do Papão. Contra CRB, Júlio César errou. Já contra o Paraná, Aislan e William dividiram o erro.
Neste sábado, o adversário inspira cuidados para o setor. Vem de três gols marcados na vitória sobre o Vila Nova e possui como referência William, experiente atacante com quatro gols na Série B. Ano passado, o time dificultou a vida dos cariocas na Primeira Divisão: 1 a 1 na Ressacada.
- A arbitragem foi muito confusa e influenciou diretamente no resultado ano passado Agora será um outro jogo - aposta Júlio César.
Fonte: Extra Online