O técnico Marcelo Martelotte comandou, na tarde desta segunda-feira (27), no CFZ, no Rio de Janeiro, o último treinamento antes do duelo contra o Vasco, líder da Série B do Campeonato Brasileiro, que acontece nesta terça-feira (28), às 20h30, em São Januário. Boa parte do trabalho foi fechado, mas o comandante paranista será obrigado a mudar mais uma vez o Tricolor por conta dos desfalques que tem para este compromisso.
Para encarar o Vasco, serão cinco desfalques por lesão. O zagueiro João Paulo, o meia Nádson e os volantes Jean, Lucas Otávio e Anderson Uchôa segue vetados pelo departamento médico e não viajaram. Além deles, completam a lista de baixas o zagueiro Pitty, que tomou o terceiro cartão amarelo contra o Joinville e vai cumprir suspensão.
A tendência é que Zé Roberto seja o titular. Outra opção seria recuar Basso ou Leandro Silva, que estão jogando como volantes, para a sua posição de origem. Neste caso, precisaria mexer também no meio-campo, mas com três volantes do elenco entregues ao departamento médico, o único substituto para entrar na função seria o jovem Claudevan, que fez a estreia como profissional contra o Joinville, o que minimiza esta possibilidade.
Outra hipótese seria, com o retorno do lateral-esquerdo Rafael Carioca, recuperado de uma entorse no tornozelo, o treinador deslocar Fernandes para atuar como volante e recuar Leandro Silva ou Basso.
Se Leandro Silva for para a zaga, Basso dá um passo para trás e jogará como primeiro volante, posição que o jogador está acostumado a fazer. “Faço tranquilamente essa posição. Na base eu jogava como primeiro volante, não é a que estou jogando agora, mas estou habituado. Na zaga, tem opção do Leandro Silva, do Zé Roberto, que é um excelente jogador e até eu estou à disposição”, avisou Basso.
Mas independentemente de quem for o substituto de Pitty, o treinador deve trabalhar uma outra maneira de a equipe se postar em campo, uma vez que acredita que o Vasco atue diferente do Joinville.
"Defensivamente atuamos bem, o Joinville tentou as ligações direta pelo lado do campo e o nosso comportamento foi bom. Mas terça (28) esperamos uma partida com característica diferente, o Vasco joga mais com toque de bola e teremos uma necessidade diferente de marcação", destacou o comandante paranista.
O atacante Robson ressaltou a falta que esses jogadores que estão fora fazem ao time paranista. “A gente acaba sentindo um pouco de falta. Acabamos perdendo o Nádson, Lucas Otávio, o próprio Jean, que estavam mais entrosados desde o Paranaense. Mas quem entrou supriu a necessidade. A gente acaba perdendo, mas quem entra está dando conta. É um campeonato longo. Quem tem um grupo mais qualificado, com mais jogadores, com bastante trocas, acaba se sobressaindo. Já que a gente não tem, temos que suprir isso de outro jeito e estamos bem focados”, finalizou.
Fonte: Paraná Online
