Invicto há sete meses, o Vasco recebe neste sábado o Goiás, às 16h30, em São Januário, pela Série B, em contagem regressiva para igualar um recorde histórico. O Cruzmaltino está a três jogos de alcançar a marca absoluta de invencibilidade da equipe de 1944 e 1945, que somou 35 partidas de invencibilidade e ficou conhecida como o "Expresso da Vitória".
Recentemente, o time de Jorginho já se tornou o recordista da história do clube levando-se em consideração somente os jogos oficiais. Anteriormente, o detentor de tal honraria era o elenco de 1977, composto por Roberto Dinamite, Abel Braga, Zanata, Mazaropi, entre outros.
A última derrota do Vasco aconteceu em 1º de novembro do ano passado, para o Fluminense, ainda pelo Campeonato Brasileiro da Série A.
"É um trabalho que estamos fazendo e é uma grande alegria. Lamentavelmente, tivemos um percalço contra o Fluminense. Estou feliz por essa marca. Já batemos o recorde de jogos oficiais e vamos em busca dos 35 para que não reste dúvidas. Vai ser muito difícil sábado. Um time que ainda não se encontrou, mas vai brigar, e depois teremos jogos dificílimos fora de casa, contra Joinville e Atlético-GO", destacou Jorginho.
Apesar de ter se valorizado com o trabalho, a ponto de ter recebido uma sedutora proposta do Cruzeiro e quase deixar o clube, o treinador prefere dividir o mérito com seus atletas.
"Credito a invencibilidade aos nossos atletas. Chegamos com uma nova maneira de jogar. O Vasco era um time que não saia jogando, saía com ligação direta. Hoje, é uma satisfação ver o Thalles recuperado, o Riascos sair querendo ficar, jogadores desacreditados novamente no mercado... É motivo de alegria. Precisamos permanecer humildes, não ganhamos nada", declarou.
QUASE 11 MESES INVICTO EM SÃO JANUÁRIO
Palco da partida deste sábado, São Januário não registra uma derrota do Vasco desde o dia 26 de julho do ano passado, quando a equipe foi goleada por 4 a 1 para o Palmeiras no Campeonato Brasileiro.
Sempre com os pés no chão, Jorginho evita o clima de euforia causado pelo longo tempo de invencibilidade.
"Não podemos achar que somos os melhores, porque não somos. Se fôssemos, estaríamos na primeira divisão. O melhor hoje é o Corinthians, que é o atual campeão e tem possibilidade de se manter. Mas somos muito competitivos aproveitando a juventude que temos e a experiência. Somos muito responsáveis, não adianta viver de glórias passadas", disse.
Fonte: UOL