Uma discussão iniciada num treino e levada para o vestiário abriu, a Rafael Vaz, uma fresta da porta de saída do Vasco. Agredido fisicamente por Rodrigo, há aproximadamente três meses, o zagueiro jamais digeriu o episódio, embora tenha optado pelo convívio pacífico em um grupo que, fechado, tem o mérito de não vazar as picuinhas.
Somam-se à agressão os gols salvadores no Estadual e Copa do Brasil. Subiram à cabeça de Rafael Vaz. Na mesa de negociação, o Vasco chegou a oferecer ao lento zagueiro de interessante nível técnico um contrato de dois anos, com aumento salarial de 30%. Ou seja: Vaz, que ganha R$ 80 mil por mês, passaria a embolsar R$ 104 mil. O que significa que estaria entre os oito jogadores mais bem pagos de São Januário.
E Vaz acha pouco para um reserva?
No Flamengo, o zagueiro, canhoto como Juan, esquentará também o banco. Chegará para compor o elenco, longe de ser solução.
Se os pés de Rafael Vaz saíram do chão, os do Vasco continuam fincados em terra firme. A única loucura que o clube admitiu fazer um dia foi a renovação com Riascos, que ganha R$ 260 mil no Cruzeiro. Mesmo assim, o negócio não evoluiu.
- O Vasco está pagando rigorosamente em dia. Se começa a fazer loucuras, deixa de pagar - afirma o gerente Isaías Tinoco, certo de que um aumento salarial descabido para Vaz teria impacto negativo no grupo: - Esse desfecho vai evitar uma série de problemas dentro do elenco.
Fonte: Blog Extracampo - Extra Online