Talismã do Vasco na atual temporada, o zagueiro Rafael Vaz conta com seu trevo de quatro folhas particular para balançar as redes dos rivais. Aos sete meses de vida, Raphaella é garantia de sorte para o papai-artilheiro.
Este ano, a pequena foi a todos os jogos em que Vaz deixou sua marca — contra Flamengo, Remo, Botafogo e CRB. Diante dos alagoanos, a classificação cruzmaltina esteve “sob risco”. Isto porque Raphaella estava em casa. Diante da TV, Roberta Appratti, mulher do zagueiro, resolveu ir para São Januário tão logo Diego acertou o ângulo de Martín Silva.
Roberta e a pequena vascaína entraram no estádio por volta dos 20 minutos da etapa final, a tempo de ver Vaz fazer o gol que tirou o Vasco do sufoco na Copa do Brasil, aos 47. Invencibilidade, festa e superstição perpetuadas.
— Na hora dos gols, ela sempre está no meu colo, acordada ou ainda dormindo. Ele faz questão absoluta de que ela vá aos jogos do Vasco. Contra o CRB, ele me disse que tinha ficado desanimado quando voltou do intervalo e não nos viu no camarote — conta Roberta.
Em lua de mel com a torcida, Vaz vive a euforia pelo bom momento em São Januário e a apreensão pela incerteza sobre o futuro. Sob contrato até o dia 6 de junho, o defensor deseja permanecer, mas um desentendimento entre o presidente Eurico Miranda e Reinaldo Pitta, seu empresário, ainda trava a prorrogação do vínculo.
— Queremos permanecer no Rio, creio que será tudo resolvido. Mas é claro que há uma certa apreensão — admite a mulher do zagueiro.
Na partida contra o Tupi-MG, neste sábado, pela Série B, Roberta já confirmou a presença de Raphaella em São Januário. Mais uma razão para a torcida vascaína acreditar no 29º jogo de invencibilidade da equipe de Jorginho. A maré de sorte está mesmo a favor.
Fonte: Extra Online