Intocável para Jorginho e questionado pela torcida, Julio dos Santos vive momento inusitado pelo Vasco. O paraguaio virou volante em 2016, não aparece tanto nas partidas apesar da função tática e ainda experimenta seca de gols que dura desde que chegou ao clube, no início do ano passado. A explicação do jogador para o jejum é inusitada: no Cerro Porteño, onde era artilheiro, ele tinha a liberdade e a moral das quais desfruta Nenê no Cruz-Maltino.
- Lá (no Cerro) era diferente. Meu último gol foi de falta (em 20 de novembro de 2014). Tudo que eu fazia lá, o Nenê faz aqui. Não me preocupo. Lógico que quero chegar ao gol, mas não é minha prioridade. Primeiro tento fazer meu trabalho – disse o paraguaio.
Em São Januário, Julio virou coadjuvante. Não aparece tanto para a torcida, que o critica pela lentidão. Para Jorginho, é titular absoluto. Contra o Botafogo, espera outro duelo difícil, mas crê na evolução do Vasco.
- A gente sabe que vai enfrentar um time muito bom, forte, entrosadinho, que está passando por um bom momento. A gente confia no nosso grupo, está jogando muito bem. Falta finalizar mais. Estamos num bom caminho, tomara que seja assim até o fim.
Confira outros tópicos da entrevista coletiva:
Ausência de Martín Silva
Acho que não vai comprometer. Temos bons goleiros. O Jordi dá segurança, tem atuado muito bem. Todo mundo o conhece, ele tem o respeito de todo mundo. A confiança com ele é 100%.
Clássico em São Januário
Tem que aproveitar isso. A gente treina todo dia aqui, é nossa casa, nosso campo. Nosso aproveitamento neste ano é muito bom. Estamos preparados para fazer um grande jogo novamente.
Marcelo Mattos
A chegada dele foi muito boa. Todo mundo o conhece de ter jogado em outro time. Não é um único jogador que tem responsabilidade de marcar, mas, com a chegada dele, a linha de marcação fica em cima dele. Ele ajuda na saída de bola e faz o time crescer.
Fonte: GloboEsporte.com