Quem frequenta o Catete, bairro da Zona Sul do Rio, pode eventualmente esbarrar com Yago Pikachu, mas a chance de isso acontecer é pequena. Introvertido, o jogador não é muito de sair de casa. Já não era em Belém, sua cidade natal, que dirá tão longe do Pará. O tempo livre ele gosta de passar com a mulher Cristiane, com a filha Giovana, de quase 2 anos, e com o videogame. É assim que descansa quando não está no Vasco, em busca de espaço no elenco de Jorginho.
Reserva mais utilizado pelo treinador na temporada, Pikachu tenta se adaptar a uma nova realidade também em campo. No Paysandu, foi ídolo. No Vasco, está atrás de Madson na briga por uma vaga na lateral direita e entra na maior parte das vezes como meia. Nada que o atrapalhe no convívio com o grupo.
- O Yago está bem no clube, foi bem recebido pelos companheiros e ainda está se adaptando à cidade - afirma Carlos Lisboa, pai do jogador: - Sabíamos que ele teria concorrência. Madson vive um grande momento, é preciso esperar a chance. Os dois se dão bem.
Neste sábado, contra o Boavista, em Cariacica (ES), novamente ele será reserva. Depois de não sair do banco contra o Bangu, Pikachu aguarda uma nova chance. Tímido, tenta conquistar seu lugar em São Januário à sua maneira: jogando bola.
- Ele está jogando fora da posição dele, mas tem ido bem. O forte dele é vir de trás, conduzindo a bola. Se ele tiver de jogar mais de costas para o gol, vai precisar de tempo para se adaptar, ainda mais entrando no segundo tempo - lembrou Lisboa.
Fonte: Extra Online