A Odebrecht ainda não desistiu do Maracanã. Mas o contrato somente será renovado se o governador Pezão aceitar uma série de exigências da empresa. Entre elas, a redução dos R$ 5 milhões pagos por ano ao estado para a exploração do estádio.
Outra condição imposta é a permissão para que o Maracanã receba mais de dois shows por temporada. O que, nos moldes atuais, somente é permitido se houver consentimento dos clubes e do governo. Vale lembrar que, este ano, o estádio já foi palco dos Rolling Stones e, em abril, será a vez do Coldplay. A resposta será dada até junho.
A Odebrecht argumenta que fechou 2015 com prejuízo de R$ 48 milhões, devido à falta de público. E avalia que, para gerar lucro, cada partida teria de receber no mínimo 25 mil pagantes. Em tempo: o Brasileiro de 2015 teve média de 17.051 pagantes.
Apesar do cenário, o Flamengo ainda tem esperança de assumir o Maracanã. E espera o governo definir as regras de uma possível nova licitação. O futuro está, portanto, na mão da Odebrecht. E do governador.
Fonte: Blog Extracampo - Extra Online