Entre tantos sonhos, Luan tem dois para realizar. Um está perto de acontecer: o retorno ao Espírito Santo, estado onde nasceu, para o primeiro jogo como profissional. O outro está distante, mas mexe ainda mais com o jogador. O zagueiro do Vasco tenta convencer Dunga de que pode defender o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto.
Seria o ápice da carreira do jovem de 22 anos, na cidade que o acolheu ainda aos 13, quando trocou a casa da família em Fundão, município capixaba, pelo alojamento em São Januário. A ausência na lista de convocados para os amistosos no fim do mês não desanima Luan.
- Estou tranquilo, trabalhando muito para ter um grande ano com o Vasco e receber uma chance para mostrar que mereço ser convocado - destacou o zagueiro: - Disputar os Jogos é um sonho, mas se não acontecer, vou torcer do mesmo jeito.
No momento, a realização mais palpável para o capixaba deve acontecer no sábado, quando o Vasco entrar em campo para enfrentar o Boavista em Cariacica. Na terceira temporada como titular do Vasco, Luan ainda não teve a chance de atuar perto de casa, dos familiares e dos amigos de infância:
- Espero ver o estádio lotado, com minha família e meus amigos. Se der, que eu marque um gol. Mas o mais importante é a vitória.
Mesmo perto de completar uma década de Rio, Luan não esquece suas origens. É na cidade de 19 mil habitantes, com clima de roça, que recarrega suas energias. Quando está no interior, percebe a diferença em relação à cidade grande. E conta que o assédio dos torcedores no Espírito Santo é maior do que no Rio de Janeiro, “onde as pessoas estão mais acostumadas a ver jogadores de futebol por perto”:
- Meu vínculo é muito grande com o Espírito Santo, é o meu estado, é o lugar que eu amo.
Fonte: Extra Online