O trabalho realizado pelo paradesporto do Vasco foi mais uma vez agraciado. Desta vez, o futebol 7, além de conquistar o título com sua equipe principal na Copa Rio-São Paulo, também conquistou o brilhante 3º lugar com sua equipe B, o Vasco/Arouca, vencendo a forte equipe da Andef, na decisão do 3º lugar.
Em um jogo bastante disputado, o primeiro tempo terminou empatado em 2 a 2, após o Andef ter aberto o placar, sofrido a virada, mas conseguiu igualar o placar. No segundo tempo, jogo com poucas chances de gols, bastante disputado e com forte marcação, até que no minuto final do tempo regulamentar, a estrela do craque Brian brilhou e marcou o gol que garantiu a vitória por 3 a 2. O jogador que disputou o último Parapan no Canadá e ajudou o Brasil a conquistar a medalha de ouro, ficou fora do Campeonato Brasileiro que aconteceu logo depois, pois teve que operar a apêndice. Retornando aos poucos aos gramados, ele disputou a RJ-SP pela equipe B do Vasco, e mostrou que ainda está jogando em alto nível.
Em um bate-papo com a reportagem do Polidesporto Vascaíno - SempreVasco após a vitória e foi bastante sincero em suas declarações. O jogador falou sobre a importância que esse campeonato teve para ele, após um longo período parado:
- Eu já passei pela seleção, fomos ouro no Parapan, voltei do Canadá com uma dor na bacia e não deu dois dias tive que operar a apêndice e infelizmente tive que ficar fora do Brasileiro. Para mim, isso daqui significa a volta por cima, treinei muito para tentar ir para o Brasileiro, mas o técnico preferiu dar uma segurada, até para me prevenir de uma lesão mais grave. Então em um curto espaço de tempo consegui ter uma recuperação absurda, com os reforços qu eo Arouca ganhou. Isso daqui é muito suor, todo o dia treinando, chuva, sol, o Rio de Janeiro que tem um calor de 50 graus. É a raça de cada um, cada gol, cada corrida, cada defesa do goleiro que pegou a bola do jogo.
Brian também agradeceu todo o esforço que é realizado por todos do departamento paralímpico. Segundo ele, não somente os jogadores em campo estão vencendo as partidas, mas o apoio deles é fundamental, que mesmo nas adversidades, consigam conquistar os resultados:
- Me desculpem se eu esqueci algum nome, mas tem o Vinicius que é o nosso técnico com o Rodrigo, o Marquinhos que é o roupeiro, a Livia que é a nossa coordenadora, que está todo o dia lutando para termos um campo para treinar na segunda, na terça, na quarta, todo o dia, de vez em quando vamos na praia fazer um trabalho para as pernas. Acho que eles têm a gente como afilhados mesmo, quando um cai, eles querem levantar, quando estamos em pé, não querem deixar cair. Então eles estão ali, todos os dias, firmes com a gente, se preocupam dentro e fora de campo. Se deixassem filmando, eles estariam ali correndo com a gente. Eles estão em campo também, para a gente não existe 4 linhas, se estamos jogando, eles de alguma maneira estão lá dentro conosco.
Por fim, Brian ressaltou a importância de um torneio com o Rio-São Paulo, tanto pelo viés da conquista de resultados, quanto para as revelações que a competição pode mostrar:
- A gente deu uma bobeada no primeiro jogo, que era o jogo-chave, molecada nova, nervosismo, acontece. Mas o que vale é o que veio depois, arrancada boa, só com vitórias, sem empates, todo mundo correndo até o final, cansado ou não. Rio-São Paulo é isso, ficamos 2 anos sem ter essa competição, mas é importante para as revelações. Aqui no nosso time temos 3 revelações, principalmente o Pelézinho que está com 16 anos, deu assistência para gol, tem o Fabinho que corre muito, faz até atletismo. Não só para o Arouca, que é o time B do Vasco, mas como os outros times também, sempre tem uma novidade.
Fonte: Polidesporto Vascaíno - Sempre Vasco