O presidente da torcida Força Jovem do Vasco em Campos, Vinicius do Rosário Almeida Magelo, morto a tiros na noite de sábado, também era fichado na polícia. Mais conhecido como Biriguí, o líder vascaíno assassinado pelo chefe da Torcida Jovem do Flamengo (TJF) na região, Marcus Vinícius Lopes Gusmão, tinha passagens por ameaças, lesões corporais, porte de drogas para consumo e um mandado de prisão por homicídio, de acordo com fontes da Polícia Civil.
Em 2012, a denúncia de homicídio foi arquivada no TJ-RJ, após decisão da juíza Elisabete Franco Longobardi, segundo a qual não havia "elementos suficientes para submeter o réu a julgamento em plenário pelo Tribunal Popular".
Biriguí era assessor do deputado estadual Geraldo Pudim (PMDB), primeiro secretário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O parlamentar, que é um dos autores do projeto de lei que permitiu a volta das bebidas alcoólicas nos estádios de futebol, lamentou a morte de seu funcionário pela redes sociais.
Em 23 de agosto de 2015, quando Birigui completou 37 anos, integrantes da TJF gravaram um vídeo ameaçando de morte o vascaíno.
Fonte: Blog Panorama Esportivo - O Globo Online