Uma das primeiras medidas de Deivid, após ser oficializado como técnico do Cruzeiro, foi ligar para Pedrinho para dar a notícia. Em seguida, convidou o amigo para ser seu auxiliar. A resposta positiva foi dada de imediato. Com passagens como jogador por Vasco, Palmeiras e Santos, o hoje assistente técnico da Raposa revelou a alegria com o novo trabalho e com o próprio clube mineiro (assista ao vídeo).
- O Cruzeiro precisa sempre bater campeão. Clubes como Cruzeiro não merecem passar um tempo sem ser finalista, sem estar brigando. Sempre que posso falo isso para alguns atletas. A vontade de se preparar tem que ser maior que a vontade de vencer. Apesar do pouco tempo, já tenho intimidade aqui com as pessoas, com o clube, o carinho. Poxa, devia ter jogado aqui – contou Pedrinho, sorridente.
Na entrevista exclusiva para o SporTV, Pedrinho falou sobre a transição de pendurar as chuteiras para virar auxiliar. O assistente de Deivid ressaltou a importância de não agir mais como se fosse um jogador e defendeu o novo conceito apresentado nesse novo trabalho ao lado do ex-atacante.
- Nós somos novos no mercado, vamos ser pressionados por resultado. Nesse começo, se de repente as coisas não aconteçam da forma que a gente planeja na nossa cabeça. Mas é um conceito novo de treinamento. A gente passa por todo processo junto com a comissão técnica. Não vamos para o 10º degrau sem passar no primeiro. Então a gente passa pelo educativo e faz todo o processo. Esse é um trabalho a médio-longo prazo.A carreira de Pedrinho ficou marcada por uma lesão sofrida em setembro de 1998, em um jogo justamente contra o Cruzeiro, quando ainda defendia o Vasco, clube que o revelou. Naquela ocasião, o meia tinha sido convocado pela primeira vez para defender a seleção brasileira, mas uma entrada forte de Jean Elias o deixou afastado dos gramados por 11 meses. Em 2001, o ex-jogador se transferiu para o Palmeiras, onde novamente sofreu outra séria lesão no joelho. Curiosamente, o triste fato aconteceu contra o Vasco, clube onde Pedrinho iniciou e terminou a carreira, no ano de 2013.
- Parece que consigo transformar toda aquela frustração por ter uma carreira com uma trajetória desviada. Acho que consigo colocar toda aquela energia de falta de jogos, pelas lesões, nos treinamentos (...) As lesões que tive no joelho doeram na hora do trauma. Falando só fisicamente, porque dói até hoje. Mas fisicamente (só doeu) no início - revelou.
Em 2007, Pedrinho defendeu o Santos. Uma parceria com o fisioterapeuta Filé permitiu que o meia jogasse mais de 60 jogos na temporada, conquistando o título do Campeonato Paulista, sendo semifinalista da Taça Libertadores e vice-campeão brasileiro.
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Fonte: Sportv.com