Há pouco mais de seis meses, o torcedor vascaíno se acostumou a ver Nenê como o principal destaque do time. Suspenso pelo terceiro cartão amarelo, porém, o camisa 10 não vai enfrentar o Friburguense, quinta-feira, às 19h, em São Januário. Desde que chegou ao clube, será a segunda vez que o meia deixará de atuar. Até agora, são 28 jogos, com 13 gols.
— É estranho porque o Nenê é o camisa 10. É o líder dentro de campo, faz a ligação da defesa para o ataque, consegue dar a enfiada de bola para o Riascos, para os jogadores da frente — disse o lateral-direito Madson.
Contratado em agosto do ano passado, quando o Vasco amargava a lanterna do Brasileiro, Nenê logo se tornou titular da equipe. Na reta final da competição, o meia chegou a ficar nove jogos pendurado com dois cartões amarelos. E só foi poupado no empate de 1 a 1 com o São Paulo, válido pelas quartas de final da Copa do Brasil. Na época, o apoiador ainda pediu para ser escalado.
Este ano, em cinco rodadas do Estadual, o camisa 10 marcou quatro vezes, ocupando o terceiro lugar na tabela da artilharia — atrás de Fred, do Fluminense (seis), e Almir, do Bangu (cinco).
Marcando gols e dando assistências, aos 34 anos Nenê é peça fundamental no esquema de Jorginho. Mas Madson ressalta que a ausência do veterano será importante para o técnico avaliar alternativas.
— Todos sabemos o bom momento que o Nenê está vivendo. É até interessante não jogar, para a equipe ver como vai se comportar sem ele — afirmou Madson: — O Jorginho poderá fazer experiências, observações no time.
Após o jogo contra o Tigres, no sábado — quando Nenê recebeu o terceiro cartão amarelo —, o treinador lamentou a ausência. Ele ainda não definiu o substituto do meia. Eder Luis, Mateus Pet, Matheus Índio e Thalles brigam pela vaga.
Fonte: Extra Online