O clássico entre Vasco e Flamengo segue dando o que falar fora de campo. E não somente por conta da brincadeira da sopa de Andrezinho com Willian Arão. Nos bastidores, os dirigentes ainda divergem por conta da renda. Ao contrário do que é costume, os vascaínos não pagaram o valor ao que os rubro-negros têm direito ao término da partida, e a Ferj foi acionada para solucionar o imbróglio. O prejuízo causado por torcedores aos banheiros dos visitantes em São Januário seria o motivo do atraso.
Apesar das arquibancadas apontarem 90% para a torcida do Vasco e 10% para a do Flamengo, um acordo previa divisão igualitária da renda. Com base no borderô, o montante girou em torno de R$ 150 mil para cada clube. Representantes rubro-negros permaneceram até pouco antes das 21h (de Brasília) no estádio, mas foram para casa de mãos vazias. Durante a espera, o grupo foi até expulso da sala de arrecadação por Eurico Miranda. Entretanto, retornou e aguardou, em vão, sem maiores problemas.
Assessor do presidente vascaíno, Ricardo Vasconcellos reconheceu a dívida e orientou aos funcionários do Flamengo que fizessem contato na segunda-feira para que o pagamento fosse efetuado. As ligações, por sua vez, não tiveram retorno e o atraso persistiu. Com isso, o Rubro-Negro conta com a interferência da Federação para receber o que tem direito.
Nos bastidores de São Januário, há quem diga que a retenção do montante se dá por conta da avaliação que está sendo feita por uma empresa a respeito dos prejuízos do Cruzmaltino. Antes do clássico, rubro-negros depredaram banheiros do estádio.
Por conta de despesas com exames antidoping e penhoras, o Flamengo tem direito a R$ 124mil da renda de R$ 682.640,00 do clássico. O Vasco ficou com R$ 153.417,43. O GloboEsporte.com entrou em contato com as diretorias dos dois clubes e ainda não recebeu resposta oficial sobre o episódio.
Fonte: GloboEsporte.com