Foi o auxiliar-técnico Zinho o encarregado de, na manhã de sábado, avisar ao zagueiro Rafael Vaz de que houvera mudança nos planos do técnico Jorginho. Ele, que estava sendo trabalhado para substituir o suspenso Luan, daria vez a Jomar. A explicação: a fisiologia indicava que seus parâmetros estavam abaixo do desejado. Vaz não digeriu e associou o preterimento a supostas interferências externas. Seu contrato vence no meio do ano e já se fala em pressão para que aceite algumas exigências da direção. Pois bem: quis o destino que Jomar sentisse o esforço do jogo e Jorginho, a dez minutos do fim, se visse obrigado a lançar o “preterido” Vaz. E, aos 45m, numa conclusão mal feita por Rodrigo, ele fez o gol que decidiu e escreveu seu nome na história do clássico.
Fonte: Coluna Futebol, Coisa & Tal - Extra
