O Vasco foi econômico no mercado neste início de ano, contratou apenas dois reforços, e corre risco de ter problemas para contar com um deles: Yago Pikachu. Acertado com o Cruz-Maltino desde 16 de dezembro, o lateral-direito foi alvo de acusações de quebra de pré-contrato pelo presidente da Chapecoense, Sandro Pallaoro, nesta terça-feira. Os cariocas desconhecem a existência do acordo, mas o dirigente catarinense promete cobrar na Justiça a multa rescisória.
De acordo com Pallaoro, o documento foi assinado em 14 de dezembro, dois dias antes de Eurico Miranda confirmar Pikachu como reforço do Vasco. Para se ver livre do pré-contrato, o ex-jogador do Paysandu precisaria pagar à Chape R$ 300 mil, e o presidente revela que sequer acionará os vascaínos para tratar o caso.
- Ele tinha um pré-contrato de um ano com a Chapecoense e quebrou ao assinar com o Vasco. Por isso, vamos executar, cobrar na Justiça. A multa é de R$ 300 mil. É nossa decisão, nem vamos falar com o Vasco. Ele assinou numa segunda e na quarta assinou com o Vasco. Sem comunicar, nem nada. Eles simplesmente ignoraram o nosso pré-contrato. Não falaram nada com a gente. Empresário, nem jogador. Nada.
Responsável por intermediar a negociação entre Yago Pikachu e o Vasco, o advogado Daniel Rodrigues garantiu não ter conhecimento do acordo e detalhou os trâmites da negociação. O contrato de três anos com os cariocas, inclusive, já foi registrado na CBF.
- As pessoas que fizeram a intermediação com o Vasco não sabem de nada. Se houve algum documento através do procurador, não estamos sabendo. O que sabemos é que o contrato com o Paysandu terminou no dia 30 de dezembro e logo depois assinamos o pré e o contrato CBF com o Vasco. Esses foram os passos da negociação.
Além de Yago Pikachu, o Vasco contratou apenas o volante Marcelo Mattos para temporada e segue atrás de um centroavante.
Fonte: GloboEsporte.com