As duas principais obras de infraestrutura do Vasco para 2016 andam em ritmos diferentes. Enquanto a construção do Centro Avançado de Prevenção, Recuperação e Rendimento Esportivo segue a todo vapor, a do campo anexo para treinos do time profissional segue devagar em São Januário.
Nesta quinta-feira, no primeiro dia de acesso permitido à imprensa na Colina, chamou a atenção a evolução da obra do Caprres, um projeto que vem sendo posto em prática desde o ano passado pelo coordenador científico Alex Evangelista. A previsão de entrega é para abril, com o financiamento total da Ambev, parceira que o clube conseguiu para viabilizar a construção do prédio.
Perto dali, também atrás das arquibancadas de São Januário, o campo anexo para treinos segue inacabado. Inicialmente, o tempo para finalização da obra, iniciada em janeiro de 2015, era de dois meses. Mas os problemas financeiros que o clube atravessa fizeram com que a construção sofresse atraso. Em um balanço publicado no site oficial do clube no fim do ano passado, o presidente Eurico Miranda prometeu entregar o aparelho nos primeiros meses de 2016.
A necessidade do campo é tão grande quanto a do Caprres. Com a previsão de fechamento do Maracanã e do Nílton Santos a partir de maio, o campo de São Januário deverá ser ainda mais utilizado nas partidas, além de servir como local de treinos da equipe. Para evitar o desgaste tão grande do gramado, o campo anexo é visto como fundamental.
Durante o Brasileiro do ano passado, mesmo no período em que passou a mandar seus jogos no Maracanã, jogadores e comissão técnica reclamaram do estado do campo por causa do excesso de treinos.
Fonte: Extra Online