Um bom exemplo do que não deve ser feito: contratar um jogador no desespero e ainda por cima oferecer a ele um contrato de dois anos e meio. Foi isso o que o Vasco fez com Leandrão e, agora, tem este abacaxi para descascar. O atacante não vingou, tem vínculo até o fim de 2017 e o clube precisa descobrir o que fazer com ele para a próxima temporada.
A tendência é que o Vasco busque um acordo para rescindir com o atleta ou tente emprestá-lo. O salário de cerca de R$ 100 mil por mês, caso o contrato seja cumprido até o fim, pode gerar um gasto de R$ 2,6 milhões com um atleta fora dos planos do técnico Jorginho.
Outra alternativa, muito remota, é que Leandrão seja aproveitado. Para 2016, a contratação de um centroavante é prioridade em São Januário. Thalles deve receber uma nova oportunidade para jogar com mais frequência. Já Riascos, com contrato até o fim do Estadual, tem moral com o treinador.
Contratado com a missão de resolver o problema ofensivo do Vasco no Campeonato Brasileiro, Leandrão fracassou. Marcou apenas um gol em 11 jogos e terminou como reserva do colombiano. Financeiramente, porém, a ida para o Gigante da Colina tem sido uma bênção para ele: aos 32 anos, estava no Brasil de Pelotas, na Terceira Divisão.
O Vasco enfrenta problema semelhante com Guiñazu. O volante teve seu contrato renovado este ano até o fim de 2016, mas sofreu uma queda brusca de rendimento. Com o técnico Jorginho, muitas vezes não foi nem relacionado para as partidas.
A diretoria tentará rescindir o contrato com o argentino. Caso não seja possível, outra medida pode ser emprestar o jogador de 37 anos para outro clube.
Fonte: Extra Online