Angioni fala sobre sua saída do Vasco e avalia temporada 2015

Quarta-feira, 09/12/2015 - 19:35
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Paulo Angioni tem uma história de vida ligada ao Vasco. Em São Januário ele começou sua trajetória profissional. Primeiro como supervisor de futebol, mais tarde como gerente executivo do departamento. Nesta quarta-feira, ele foi demitido pelo presidente Eurico Miranda, que o contratou no fim do ano passado ao lado de Isaías Tinoco, que vinha cuidar da base. Curiosamente, Isaías o substituirá na função.

Com um título estadual e um rebaixamento nesta última passagem, Angioni lamenta a queda e diz que foi injusto o resultado final. Em entrevista ao GloboEsporte.com, o gerente da base se esquiva de comentar as polêmicas extracampo. Era notório o relacionamento distante com Eurico Brandão, o Euriquinho, que sofreu desgaste ao longo do ano. Sem polêmica, Angioni minimizou quaisquer outras questões e resistências que existiam contra o seu trabalho.

- Prefiro guardar isso para mim - disse Angioni.

Confira abaixo a entrevista do ex-gerente de futebol do Vasco Paulo Angioni.

GloboEsporte.com: Como foi a saída do Vasco?
Paulo Angioni: A conversa foi extremamente cordial, entendi perfeitamente o que ele colocou para mim. Vida que segue. Tenho o maior carinho e admiração pelo Vasco e pelo Eurico. Convivemos muito tempo juntos. Foi uma conversa digna e honesta, isso que gostaria de reforçar.

Qual avaliação que você fez do trabalho nesse ano?
O trabalho começou bem e terminou de forma ruim. É a vida. Lamentavelmente aconteceu. Tenho que saber entender e tirar os ensinamentos necessários.

Sai com algum arrependimento desse retorno, dessa nova passagem?
Arrependimento eu não vou dizer que tenho. Se passei por isso é porque tinha que passa. Não me arrependo.

O time teve uma recuperação boa, mas tardia.
Não era time para cair, haja vista a recuperação digna, bonita e grandiosa no segundo turno. Tanto que a torcida entendeu o esforço dos jogadores, incorporou o sentimento e apoiou até o fim.

Muito se falou durante o ano que havia resistência ao seu trabalho internamente. O que você pode falar sobre isso?
Até compreendo, mas não me preocupei e nem me permiti que isso pudesse me atrapalhar. Sigo minha vida em frente, não é possível agradar a todos.

Você acha que teve espaço necessário para realizar o seu trabalho?
Prefiro guardar isso para mim.

Quais são os planos para o futuro?
Já estou sendo procurado por outros clubes. Estou pensando, refletindo. Mas acho que agora vou reservar um tempo para a família.

Fonte: GloboEsporte.com