Aliados, familiares e médicos pedem que Eurico se afaste da presidência do Vasco para tratar da saúde

Segunda-feira, 07/12/2015 - 06:04
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Com o Vasco rebaixado para a Série B pela terceira vez em oito anos, Eurico Miranda sabe que os próximos meses serão de dificuldade para o clube. Tal problema, no entanto, está longe de ser a única preocupação do mandatário cruzmaltino no momento. Outro assunto também vem tirando o sono do cartola nos últimos tempos: sua debilitada saúde.

Enquanto via o time lutar dentro das quatro linhas para evitar a queda de divisão, o presidente brigava fora de campo contra um inimigo antigo: um tumor na bexiga. Após períodos intensos de tratamento enquanto esteve fora do Vasco – entre 2008 e 2014 –, Eurico superou a doença. Mas justamente neste ano de 2015, ao retomar o comando do clube, o tumor voltou.

Tal situação gerou grande preocupação em alguns aliados e familiares, que insistiam para que o presidente do Vasco se afastasse do comando do clube e cuidasse de sua saúde. O quadro se agravou nos dois últimos meses. Mas Eurico rechaçava a chance de deixar a presidência.

Mesmo debilitado, acompanhou a equipe nas rodadas finais do Brasileiro em jogos fora do Rio de Janeiro. Dizia aos mais próximos que não queria ficar marcado por abandonar o time na dificuldade.

Em diversas consultas de emergência, escutava de médicos especialistas que deveria reservar um tempo maior para seu tratamento na bexiga. E repetia que não se afastaria do clube enquanto não se encerrasse a luta contra o rebaixamento.

Com o time rebaixado, seu futuro é um ponto de interrogação. A expectativa de amigos mais próximos é que ele, enfim, dê a atenção devida ao problema de saúde a partir de agora.

Nesta segunda-feira, Eurico dará uma entrevista coletiva na parte da tarde, em São Januário. Será o primeiro pronunciamento do presidente após o rebaixamento. Internamente, há quem aposte em um afastamento para o tratamento. O conteúdo do discurso, no entanto, ainda é uma incógnita, visto que o assunto é praticamente proibido no clube e o "teimoso" cartola não cede fácil às pressões até mesmo de aliados.

Fonte: UOL