O destino do Vasco no Campeonato Brasileiro está nas mãos do Fluminense. Para permanecer na Série A, a equipe cruz-maltina tem que, além de vencer o Coritiba no Couto Pereira, torcer para o Figueirense não vencer o Flu, no Orlando Scarpelli, e o Avaí não vencer o Corinthians, em São Paulo. Apesar da rivalidade, os jogadores tricolores garantem que vão se esforçar na busca por uma vitória em santa Catarina.
As entrevistas após o jogo contra o Internacional foram as últimas do elenco antes da última rodada. Daqui para frente, por determinação do departamento de futebol, os jogadores não falarão mais com a imprensa até o fim do campeonato, missão que ficará apenas para o vice de futebol Mário Bittencourt e o técnico Eduardo Baptista.
O Fluminense só cumpre tabela contra o Figueira. Em 13º lugar com 47 pontos, a equipe não corre risco de cair e também não tem chance de classificação para Libertadores. O lateral-direito Wellington Silva afirmou que caso algum jogador tenha o pensamento diferente de tentar vencer o Figueira, nem deve entrar em campo no domingo.
- Agora é pensar em 2016, mas ainda temos uma partida... precisamos vencer para terminar o ano bem. Nosso pensamento é vencer o Figueirense. Se alguém entrar com o pensamento diferente disso, melhor nem jogar. Não quero saber o que o Vasco vai achar ou não. Sempre entro em campo para dar a vida pelo meu time - disse o lateral após o jogo contra o Inter.
O zagueiro Marlon confessou que ouve dos torcedores o pedido para que prejudiquem o Vasco, mas que o pensamento do time é deixar a rivalidade de lado e tentar encerrar o ano com uma vitória.
- Costumo dizer que todo jogo é uma final e que temos que vencer sempre. Os torcedores comentam, pedem para a gente entregar, mas não tem nada disso. Queremos vencer. É o último jogo do ano e nosso desejo é deixar uma boa impressão. Vamos nos preparar bem para entrarmos ligados, com o mesmo comprometimento que tivemos contra o Inter. Não estou pensando em descanso, quero trabalhar e terminar bem o ano - afirmou o zagueiro.
Vasco e Fluminense vivem um ano de intensa rivalidade dentro de fora de campo. As diretorias começaram a se desentender antes mesmo do Carioca e passaram a disputar em qual lado cada torcida ficaria no Maracanã nos clássicos entre os clubes. O clima passou para os times. Rodrigo e Fred, por exemplo, discutiram e trocaram acusações. Torcidas organizadas também protagonizaram brigas no Rio de Janeiro.
Fonte: GloboEsporte.com