De folga na tarde deste domingo, Nenê deu um pulo em São Paulo a convite do amigo Felipe Massa e acompanhou em Interlagos o Grande Prêmio de Fórmula 1, vencido pelo alemão Nico Rosberg - o piloto brasileiro terminou em oitavo lugar. Ainda no autódromo, o camisa 10 do Vasco comemorou o período sem jogos para poder se recuperar das dores na coxa esquerda e projetou chegar 100% para a partida da próxima quinta-feira, às 22h (de Brasília) contra Corinthians em São Januário. Com o Cruz-Maltino precisando da vitória para tentar sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o meia se mostrou otimista em surpreender o líder, que entrará em campo podendo ser campeão por antecipação.
- Tinha sentido uma dor na coxa no jogo do Palmeiras, então foi bom para estar recuperando o máximo possível e descansando para contra o Corinthians estar 100%. Dá (para vencer), no futebol tudo pode acontecer, nada é impossível. Ainda mais na situação em que nos encontramos, temos que ganhar ou ganhar. Sabemos da dificuldade, prefiro que eles comemorem na casa deles (risos). Melhor a gente ganhar, se eles tiverem que comemorar o título, que seja no próximo jogo - declarou o jogador, de 34 anos, que vem sendo preservado dos treinos da semana para realizar trabalhos específicos de transição com a preparação física.
Com 33 pontos, o Vasco está na zona de rebaixamento desde a quarta rodada do Brasileiro, mas com a arrancada dos últimos 11 jogos já diminuiu a diferença para o primeiro clube fora do Z-4 de 13 para apenas dois pontos. Restando quatro rodadas para o fim do campeonato, Nenê esbanja confiança em salvar o time da queda para a Série B.
- Vai, vai (se salvar), se Deus quiser. Temos fé que vai. Estamos trabalhando para isso, todo mundo, não só jogadores, mas comissão, torcida... Acho que está todo mundo focado nisso, e graças a Deus estamos fazendo um bom trabalho. Espero que possamos fazer esse grande feito, que vai ser maravilhoso para todos nós.
Nenê também falou pela primeira vez da tragédia que aconteceu em Paris na noite da última sexta-feira, quando a capital da França foi alvo de ataques terroristas que deixaram mais de 100 mortos. O jogador, que defendeu o Paris Saint-Germain e morou na cidade por dois anos e meio, entre 2010 e 2012. O jogador disse que ainda tem amigos por lá e se mostrou revoltado.
- Lamentável, tenho muitos amigos lá, até um amigo que está no Rio, trabalha comigo lá. É revoltante, temos que pedir a Deus que conforte o coração das vítimas, familiares e todos os franceses. A gente orar para que possa ter paz e liberdade. Realmente é um sentimento muito triste, torcer para que não ocorra mais isso de novo - lamentou.
Fonte: GloboEsporte.com