Fagner jogou quase 200 partidas pelo Vasco, em duas passagens entre 2009 e 2013, e conhece bem o estádio de São Januário, onde o Corinthians buscará o título do Campeonato Brasileiro na próxima quinta-feira. Para ele, a pressão da torcida local pode ser usada contra os donos da casa, que lutam contra o rebaixamento.
“Ali, pelas dimensões menores, a torcida acaba fazendo um barulho maior. Quando o time está com apoio da torcida, isso estimula, dá ânimo. Mas tem o lado contrário. Por eles estarem em uma situação delicada, existe uma pressão muito grande neste momento”, afirmou.
“Perdendo, eles pegam no pé. São fatores que você tem que administrar bem dentro do jogo. Eles vão querer nos pressionar por estar em casa. É outro fator a que a gente precisa ficar atento”, acrescentou o lateral direito, ciente também do histórico de violência entre as torcidas envolvidas.
Aliado à situação das equipes – com uma delas podendo ser campeã na casa da outra, desesperada na briga contra a degola –, esse histórico preocupa a Polícia Militar. As diretorias têm sido cordiais para evitar animosidade, e a vascaína facilitou a liberação da carga de ingressos à corintiana.
A entrega de cerca de 2.000 bilhetes ao clube do Parque São Jorge foi por este festejado em nota oficial. Fagner aprovou. “As torcidas vão prestigiar suas equipes. Uma está lutando para não cair; outra, pelo título. Espero que não haja confusão, isso só mancha o espetáculo. Está na hora de acabar.”
Fonte: Gazeta Esportiva (texto), Reprodução Internet (foto)